quinta-feira, 30 de novembro de 2017

HOMEM DIZ TER ACHADO CAIXA DE REMÉDIO DENTRO DE COCA-COLA...

FONTE: Leia Já, site parceiro do Leia Mais,http://leiamais.ba

Segundo o coordenador de Procon-PI, fabricante pode ser multado em até R$ 9 milhões.

A Coca-cola pode ter que pagar uma multa de R$ 9 milhões e ainda indenizar um cliente após ele encontrar uma caixa de remédio para dores dentro de uma garrafa da bebida em Teresina, no Piauí. O dono do estabelecimento onde foi comprado o refrigerante ficou surpreso ao receber a reclamação, já que não tinha notado o 'ingrediente especial' na garrafa, quando recebeu do fabricante, a quem prometeu pedir providências.
Em entrevista ao site CidadeVerde, Wladinar Oliveira contou como tudo ocorreu. "Ele me chamou e pediu para eu não abrir e aí eu fui ver o que tinha dentro. Só então percebi que se tratava de uma embalagem de remédio. Na embalagem é até possível ler dor de cabeça e outras dores. O que me preocupa é se esse rapaz não tivesse visto. O prejuízo podia ser sem tamanho se alguém tivesse tomado o que há na embalagem", se queixou o comerciante.
Para o coordenador do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) no Piauí, promotor Nivaldo Ribeiro,  devido ao potencial de risco a saúde e o tamanho da empresa a multa pode chegar a R$ 9 milhões. "O consumidor deve dar a notícia ao Procon e o órgão abrirá um procedimento coletivo para apurar se nesses lotes do refrigerante não tem outros produtos nas mesmas condições. No final vai ser comprovado que houve a infração no código do consumidor. Posterior a isso, o consumidor pode até requerer uma indenização por danos morais", explicou o promotor ao CidadeVerde.

A Solar - responsável pela fabricação do produto - enviou nota à imprensa onde alegou que o caso deve ser apurado e que o consumidor lesado deve procurar os canais de comunicação da empresa. A empresa questiona a veracidade da ocorrência, uma vez que a linha de produção "possui uma série de procedimentos de inspeção e equipamentos eletrônicos que asseguram a qualidade das bebidas, o que torna praticamente nula a possibilidade de que o produto tenha saído da linha de produção com o corpo estranho apresentado". A Solar diz que precisa ter acesso ao produto, para saber o que pode ter ocorrido, inclusive para verificar se a vedação está intacta.

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