No país,
o rendimento médio real domiciliar per capita foi R$ 1.242
Dados divulgados ontem (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) mostram que, em 2016, 1% dos trabalhadores com os maiores
rendimentos recebia por mês, em média, R$ 27.085 - o equivalente a 36,3 vezes
mais do que a metade da população com os menores rendimentos, que ganhava, em
média, R$ 747.
A massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita alcançou
R$ 255,1 bilhões em 2016. A parcela dos 10% com os menores rendimentos da
população detinha apenas 0,8% do total, enquanto os 10% com os maiores
rendimentos ficaram com 43,4%.
O grupo dos que têm maior rendimento tem uma parcela da massa de
rendimento superior à dos 80% da população com os menores rendimentos (40,8%).
O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos
rendimentos domiciliares pelo total de moradores.
No país, o rendimento médio real domiciliar per capita foi
R$ 1.242. As regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores (R$ 772)
e a região Sudeste o maior, R$ 1.537.
Da remuneração média mensal domiciliar per capita, 74,8%
provêm do trabalho e 25,2% vêm de outras fontes, principalmente aposentadoria e
pensão (18,7%).
Homens e mulheres.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua),
do IBGE, também apontou diferenças salariais entre homens e mulheres. No ano
passado, elas receberam, em média, R$ 1.836, o que equivale a 22,9% menos do
que os homens (R$ 2.380).
O Sudeste registrou a maior média de rendimento para homens, R$ 2.897, e
mulheres, R$ 2.078. No entanto, a região também teve a maior desigualdade
salarial do país: as mulheres ganham 28,3% menos do que os homens.
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