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O
Ministério Público Federal sustenta que as reformas bancadas pela Odebrecht e a
OAS dissimularam pagamentos de propinas de R$ 1 milhão ao ex-presidente.
O engenheiro da Odebrecht Emyr
Diniz Costa Junior, responsável pelas obras do sítio em Atibaia, atribuído pelo
Ministério Público ao ex-presidente Lula, entregou ao juiz federal Sérgio Moro
planilha de pagamentos do departamento de propinas da empreiteira no valor de
R$ 700 mil para custear as reformas no imóvel.
Um dos 77 delatores da
construtora, Emyr alegou que, para solicitar os valores para bancar a reforma,
mantinha contato com a secretária do setor de operações estruturadas –
departamento de propinas -, Maria Lúcia Tavares. A secretária passava a Emyr
Diniz uma senha que deveria ser dita ao entregador do dinheiro.
“Eu liguei para ela e pedi os 500
mil. Como eu nunca tinha manejado em uma obra uma soma dessa natureza, eu
comprei um cofre especificamente e coloquei dentro de um armário na minha sala,
dentro do meu escritório”, relatou, em delação. Após acessar o Drousys, sistema
do departamento de propinas da Odebrecht, a defesa do engenheiro relatou ao
juiz federal Sérgio Moro que encontrou registros de pagamentos de R$ 700 mil para
o sítio.
Segundo os advogados, ‘a entrega
dos valores foi realizada no escritório do Aquapolo, obra de saneamento
localizada na Região do ABC Paulista, onde o colaborador à época trabalhava’.
Ele ainda entregou notas fiscais referentes aos gastos que teve para conduzir
as obras do sítio. O imóvel em Atibaia, em nome de Fernando Bittar, filho de
Jacó Bittar, ex-prefeito de Campinas pelo PT, é pivô de mais uma ação penal em
que Lula é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O Ministério Público Federal
sustenta que as reformas bancadas pela Odebrecht e a OAS dissimularam
pagamentos de propinas de R$ 1 milhão ao ex-presidente.
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