Estar bem nutrido é essencial para garantir o máximo
aproveitamento da prática de exercícios físicos. Por isso, fizemos uma listinha com alimentos que são
mais do que bem-vindos na rotina de quem não dá espaço para a preguiça.
1-
Beterraba.
Que
tal um suquinho feito com ela antes do treino? A beterraba é rica em nitrato,
uma substância precursora de óxido nítrico. Trata-se de um potente
vasodilatador natural. E, por fazer as artérias relaxarem, o sangue flui com
mais facilidade e mais oxigênio chega para os músculos.
Agora,
atenção: é melhor comê-la crua, porque o cozimento leva a algumas perdas
nutricionais. Que tal inclui-la em sanduíches e saladas? Se preferir cozida,
então não tire a casca – isso vai impedir a liberação de algumas substâncias
boas para o organismo. Só não vá abusar, porque há evidências de que o excesso
de nitrato é tóxico.
2- Água.
Durante
os exercícios, tenha uma garrafinha à disposição. É fundamental se manter
hidratado nessa hora. E se você achar mais saboroso contar com um isotônico,
saiba que esse tipo de produto só é indicado para atividades físicas intensas,
como aquela corrida que vai durar mais de uma hora.
Para
quem é do time daquela caminhada mais leve, o tiro pode até sair pela culatra.
É que os isotônicos são cheios de carboidratos – justamente para repor o que é
perdido durante a malhação. Então, se o exercício for levinho, há o risco até
de engordar.
3- Leite em
pó.
Depois
daquele treino puxado, dar prioridade para as proteínas ajuda na reparação e no
crescimento dos músculos. Uma boa fonte é o leite desnatado. Se for em pó,
melhor ainda, já que a absorção é favorecida. Para ter ideia, parece que o
efeito desse alimento é similar ao do whey protein, que
carrega proteínas de alto valor biológico.
Mas
procure consumir até 40 minutos após os exercícios. Se quiser bater com frutas,
fique à vontade.
4- Iogurte, queijo e
afins.
Vale
incluir essas outras fontes proteicas ao longo do dia – assim, fica mais fácil
estimular a formação de músculos. Diga-se de passagem: o iogurte não merece
entrar no cardápio só por causa das proteínas. Ele é exímia fonte de cálcio,
que contribui para a saúde óssea.
Sem
falar que, no mercado, entramos opções turbinadas com probióticos, bactérias
que beneficiam a microbiota e regulam diversas reações no organismo. Uma das
inúmeras consequências é a melhora da imunidade. E com o sistema de defesas em
alta, cai o risco de você adoecer e precisar ficar alguns dias de molho.
Uma
dica: se curtir, pode salpicar chia e linhaça em cima do iogurte. Elas também têm
proteínas – como deu pra notar, um dos nutrientes favoritos dos músculos.
5- Proteína
animal.
E já
que é para fracionar a ingestão proteica ao longo do dia, não poderíamos deixar
as grandes refeições de lado. Umas quatro vezes na semana, dá para levar à mesa
a carne vermelha, que concentra proteínas de altíssima qualidade. Além disso,
ela tem ferro do tipo heme, mais bem absorvido pelo nosso organismo. A lista de
nutrientes ainda inclui vitamina B12, magnésio e
zinco.
Mas,
cabe frisar, não falamos em quatro bifes à toa. A ideia é não se entupir de
gordura, tá? Aliás, dê prioridade aos cortes mais magros, como patinho, músculo
e filé-mignon. Além disso, o frango e os peixes são muito bem-vindos dentro
desse contexto.
6- Laranja e
limão.
Essas
frutas cítricas são lotadas de substâncias antioxidantes, como a célebre
vitamina C. E elas são fundamentais para combater os radicais livres, moléculas
que, em excesso, aceleram o envelhecimento de nossas células.
Mas
o que isso tem a ver com o treino? Ora, é que durante os exercícios o nosso
corpo produz naturalmente essas substâncias traiçoeiras. Por isso, é legal
turbinar o menu com ingredientes de potencial antioxidante.
7- Açafrão.
Ele
está cheio de um pigmento chamado curcumina, que tem propriedades
anti-inflamatórias. A dica é utilizar depois daquele treino mais intenso, sabe?
Em uma pesquisa da Universidade Federal de Goiás, o extrato de açafrão-da-terra foi bastante útil na
recuperação de indivíduos que participaram de uma meia maratona. Se quiser
testar o efeito, pode investir no pó industrializado mesmo. Utilize algumas
pitadas em carnes vermelhas e vegetais cozidos.
8- Aveia.
Em
estudo da Universidade de Minnesota, mulheres comeram, duas vezes ao dia, biscoitos
de farelo de aveia feitos com 9,2 miligramas de avenantramida, substância do
cereal conhecida por fazer bem à musculatura. Depois de oito semanas – e muito
suor em cima da esteira –, elas apresentaram redução significativa em vários
indicadores de lesão e inflamação.
Para
ter ideia, essa quantidade de avenantramida é encontrada em mais ou menos
quatro colheres de sopa de aveia.
A
sugestão é apostar no cereal uns 40 minutos depois de exercícios vigorosos. Por
outro lado, se sua atividade física for de intensidade moderada, dá para
recorrer à aveia antes do treino. Que tal experimentar com fruta ou iogurte?
9- Ovo.
Esse
aí todo mundo relaciona com músculos fortes – quantas vezes você já escutou
alguém na academia dizer que come um monte de ovo?
Exageros
à parte, seria bacana mesmo levá-lo à mesa com boa frequência. É que a parte
branquinha tem muita proteína – com destaque para a albumina, que, inclusive,
está na fórmula de um monte de suplementos.
O
recomendado é consumir até duas claras depois do treinamento, porque nesse
momento acontece a degradação e a formação dos músculos.
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