FONTE: Do VivaBem, em São Paulo, (http://vivabem.uol.com.br).
A revista científica Behavior Research and
Therapy desvendou mais um mistério para tentar ajudar a vida de quem,
mesmo cansado, não consegue pregar o olho. Acontece que o problema está na sua
cabeça e só de se identificar como um insone você aumenta os sintomas de
insônia.
Doido, não? É como se fosse uma auto influência,
sabendo que tem insônia, você não se permite virar a Bela Adormecida. De alguma
forma, quem controla o mal-estar e cansaço causados pelas poucas horas dormidas
é você mesmo.
O raciocínio é o seguinte: quanto menos
satisfeito você estiver com o seu sono, pior você vai se sentir quando acordar.
Se você dormir quatro horinhas, mas não se preocupar com isso, é menos provável
que você passe o dia seguinte morrendo de cansaço, fadiga e falta de ânimo.
Quanto mais você se angustiar, ficar desesperado virando de um lado para o
outro e batendo a cabeça no travesseiro, pior será sua próxima manhã.
O estresse da situação dificulta ainda mais o
sono e te deixa mais sensível aos sintomas. Além disso, ter essa identidade de
insone está ligado a efeitos negativos como hipertensão, depressão e ansiedade,
de acordo com a pesquisa.
A dica é tirar a palavra insônia do vocabulário.
Os cientistas responsáveis pelo estudo esperam que as terapias destinadas as
melhoras do sono abordem primeiro o auto estigma, ajudando os pacientes a se
desapegarem do rótulo e da convicção de que são insones, para poder manter a
mente aberta durante o tratamento. Eles podem se sentir melhor mesmo que não
durmam muito mais.
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