FONTE: Do UOL, http://vivabem.uol.com.br
Algumas situações causam ansiedade, que é uma
reação emocional desencadeada pela percepção de uma ameaça – real ou
imaginária. Quando ansiosa, a pessoa antecipa uma situação, que pode nunca
acontecer. O corpo pode responder a esse estado com taquicardia, sudorese,
tensão muscular, problemas digestivos e até dor de cabeça. A dificuldade de
pensar com clareza também pode atrapalhar, bem como os sentimentos à flor da
pele. Em excesso, a ansiedade ainda pode causar compulsões: por comida, álcool
e cigarro, por exemplo. Para tratar as crises de forma adequada, é aconselhável
buscar um médico psiquiatra. Mas algumas atitudes simples, indicadas a seguir,
também podem ajudar a amenizar os efeitos nocivos desses quadros.
Tente o mindfulness.
As técnicas e práticas de meditação mindfulness (atenção plena, em tradução livre) favorecem o foco no presente. “O intuito é gerar uma habilidade que chamamos de ‘awareness’, que é estar mais consciente. A pessoa consegue perceber se o perigo que a deixa ansiosa é real ou imaginário”, explica o médico Marcelo Demarzo, coordenador do programa "Mente Aberta" do Núcleo de Mindfulness e Promoção da Saúde da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Apesar de usar técnicas meditativas também, o mindfulness tem exercícios que podem ser aplicados no dia a dia, em movimento. “Em geral, as pessoas levam oito semanas para aprender as técnicas e usá-las na rotina”, diz Demarzo.
As técnicas e práticas de meditação mindfulness (atenção plena, em tradução livre) favorecem o foco no presente. “O intuito é gerar uma habilidade que chamamos de ‘awareness’, que é estar mais consciente. A pessoa consegue perceber se o perigo que a deixa ansiosa é real ou imaginário”, explica o médico Marcelo Demarzo, coordenador do programa "Mente Aberta" do Núcleo de Mindfulness e Promoção da Saúde da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Apesar de usar técnicas meditativas também, o mindfulness tem exercícios que podem ser aplicados no dia a dia, em movimento. “Em geral, as pessoas levam oito semanas para aprender as técnicas e usá-las na rotina”, diz Demarzo.
Reveja os seus hábitos na rede.
Postar em uma rede social e esperar por curtidas e comentários gera ansiedade. Deixar-se levar pelas fotos e postagens de uma vida perfeita dos amigos também, porque parece que você não se encaixa no padrão das outras pessoas – o que pode causar frustração e apreensão. “As redes sociais não são culpadas pela ansiedade, mas são fontes de informações que geram essa sensação”, explica o psicólogo Ghoeber Morales, professor na especialização em Terapia Comportamental da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Minas Gerais. Ao perceber que as redes disparam o gatilho da ansiedade, vale a pena reduzir o acesso: usar apenas quando estiver em frente ao computador e não pelo celular, por exemplo.
Faça algum exercício físico.
Atividade física de intensidade moderada, feita regularmente, ajuda a controlar os sintomas de ansiedade, porque faz a mente focar no cuidado com o corpo. Mas é preciso consultar um médico antes de escolher a prática. “Geralmente, atividades com alto grau de competitividade devem ser evitadas para não agravar as crises de ansiedade”, diz o educador físico Gilberto Coelho, especialista em Fisiologia do Exercício pela Unifesp.
Respire profundamente.
Uma das reações automáticas em situações que despertam ansiedade é desenvolver uma respiração curta, superficial e sem ritmo, que reforça a tensão no organismo. Ao perceber que está agindo dessa forma, sente-se confortavelmente e observe a respiração por um minuto. “Vá, aos poucos, aprofundando a respiração, ao inspirar e expirar, movimentando tanto a região torácica quanto a abdominal. Quando a respiração acalmar, volte às atividades normais”, explica o psicólogo Armando Ribeiro, professor do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
Uma das reações automáticas em situações que despertam ansiedade é desenvolver uma respiração curta, superficial e sem ritmo, que reforça a tensão no organismo. Ao perceber que está agindo dessa forma, sente-se confortavelmente e observe a respiração por um minuto. “Vá, aos poucos, aprofundando a respiração, ao inspirar e expirar, movimentando tanto a região torácica quanto a abdominal. Quando a respiração acalmar, volte às atividades normais”, explica o psicólogo Armando Ribeiro, professor do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
Organize a rotina.
A pessoa ansiosa tem uma sensação de descontrole, que pode ser combatida ao planejar e cumprir cada tarefa do dia. Quanto mais preparado para cada função, menor será o sofrimento antes de executá-la. “Pessoas ansiosas, geralmente, sentem-se improdutivas. Saber organizar a agenda e fazer check-lists são atividades que as colocam no controle da situação, melhorando o desempenho no dia a dia”, explica o psicólogo Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade. O único cuidado é não se propor a fazer mais coisas do que realmente consegue, o que pode gerar tensão. Dividir uma tarefa grande em etapas é uma maneira de cumprir o que foi proposto, sem provocar estresse desnecessário.
A pessoa ansiosa tem uma sensação de descontrole, que pode ser combatida ao planejar e cumprir cada tarefa do dia. Quanto mais preparado para cada função, menor será o sofrimento antes de executá-la. “Pessoas ansiosas, geralmente, sentem-se improdutivas. Saber organizar a agenda e fazer check-lists são atividades que as colocam no controle da situação, melhorando o desempenho no dia a dia”, explica o psicólogo Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade. O único cuidado é não se propor a fazer mais coisas do que realmente consegue, o que pode gerar tensão. Dividir uma tarefa grande em etapas é uma maneira de cumprir o que foi proposto, sem provocar estresse desnecessário.
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