"Será que é possível curar crises de pânico ou
meu cérebro já tem uma referência desde que era pequeno e não se
desacostumará?"
Temperamento, traumas, ambiente familiar e até
mesmo uma genética favorável podem causar o pânico. E se essas experiências
vividas por um adulto já deixam marcas profundas, imagine em uma criança, que
tem menos recursos emocionais, por isso, as queixas da criança ou adolescente
devem ser levadas a sério. Mas o tratamento é possível e quanto mais cedo
ser realizado o diagnóstico, melhor.
Há duas terapias muito usadas no tratamento da crise: a Terapia Psicanalítica e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Na primeira, o paciente vai gradativamente ligando seus sintomas corporais (taquicardia, falta de ar ou tremores) a suas angústias; na segunda, o terapeuta auxilia o paciente a fazer uma avaliação das situações e um treino de novos comportamentos.
No TCC, mesmo crianças e adolescentes podem ser ensinados a identificar e mudar os pensamentos automáticos que disparam os sintomas físicos do pânico, já que tais pensamentos mantêm os medos. O emprego de medicamentos por determinado tempo também pode reduzir os sintomas. Mas é importante ressaltar que, apesar de o tratamento apresentar melhora substancial do problema, a luta para controlar a ansiedade e os ataques de pânico é para o resto vida, uma vez que a pessoa já aprendeu esse modus operandi.
Há duas terapias muito usadas no tratamento da crise: a Terapia Psicanalítica e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Na primeira, o paciente vai gradativamente ligando seus sintomas corporais (taquicardia, falta de ar ou tremores) a suas angústias; na segunda, o terapeuta auxilia o paciente a fazer uma avaliação das situações e um treino de novos comportamentos.
No TCC, mesmo crianças e adolescentes podem ser ensinados a identificar e mudar os pensamentos automáticos que disparam os sintomas físicos do pânico, já que tais pensamentos mantêm os medos. O emprego de medicamentos por determinado tempo também pode reduzir os sintomas. Mas é importante ressaltar que, apesar de o tratamento apresentar melhora substancial do problema, a luta para controlar a ansiedade e os ataques de pânico é para o resto vida, uma vez que a pessoa já aprendeu esse modus operandi.
Para ajudar, invista em mudanças e aquisições de
hábitos como fazer exercícios respiratórios, dormir bem, ter uma alimentação
equilibrada, praticar atividades físicas ou ter momentos de lazer. São esses
hábitos que farão com que a pessoa não tenha uma crise nas situações de
gatilho.
*** Fontes: Marcia Rodrigues Ganime,
psicanalista e membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro
(SBPRJ); Luiz Scocca, psiquiatra, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria
(ABP) e da Associação Americana e Psiquiatria (APA).
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