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A duração limitada
das baterias nos smartphones é um dos desafios da tecnologia, e um caso recente
envolvendo a Apple trouxe o problema novamente à tona.
Há apenas alguns
dias, a companhia admitiu que torna mais lento (através de atualizações) o
sistema operacional de iPhones à medida que ficam mais velhos para compensar
deficiências que as baterias sofrem com o passar do tempo.
Apesar de garantir
que tenta atenuar a deterioração dos dispositivos para evitar que desliguem sem
aviso prévio, a empresa enfrenta vários processos nos Estados Unidos, movidos
por consumidores insatisfeitos com o desempenho dos aparelhos afetados.
Os celulares usam
baterias de íon-lítio. Seu carregamento é rápido e seu desenho compacto, mas
também têm desvantagens: são instáveis e seu rendimento cai muito rápido.
A indústria tem
dificuldade em se adaptar a smartphones, com designs e funcionalidades mudando
cada vez mais rápido.
No caso das baterias,
são apontados problemas como tamanho, tempo necessário para a recarga total ou
os materiais altamente poluentes utilizados.
Mas enquanto não se
encontra uma solução definitiva para esses problemas, é preciso estar atento a
ao menos 5 coisas que danificam a bateria do celular e ao que se pode fazer
para tentar aumentar a vida dos aparelhos.
1. Má cobertura.
Sempre que seu
telefone tentar se conectar a uma rede wifi ou manter uma conexão estável usará
muita energia. Isso ocorre em áreas com baixa intensidade de sinal ou quando há
muitas pessoas tentando se conectar a uma mesma rede, em um lugar, por exemplo,
com wifi público.
Ainda que não seja
uma solução ideal, o que se pode fazer nesses casos é ativar o modo avião e
evitar que o aparelho desperdice bateria.
2. O consumo dos
aplicativos.
A partir do momento
que você abre um aplicativo ele consome bateria. A opção nesse caso é fechar os
que já não sejam necessários. Também recomenda-se verificar os que mais usam
energia, o que pode ser feito nas configurações de "Bateria", dentro
das opções de "Ajustes" - tanto nos dispositivos Android como nos
iOS.
3. GPS ativado.
Ter o GPS ativado no
celular demanda muita bateria. Alguns aplicativos usam esse recurso e registram
a localização do usuário sem que ele perceba, a exemplo do Twitter.
É possível,
entretanto, desativar o GPS ou selecionar os aplicativos que podem ou não
usá-lo. Usuários do Android precisam, para tanto, acessar a área de
>Segurança>Localização>autorizações. No caso do iOS, é preciso ir a
Configurações>Privacidade>Localização para selecionar ou desativar o
recurso em cada aplicativo.
4. Temperaturas extremas.
As baterias de lítio
não funcionam bem quando submetidas a temperaturas extremas. Isso ocorre porque
os íons que elas contêm desgastam o material, fazendo com que os ciclos de
carga durem menos. De olho nisso, a melhor solução para suas cargas durarem
mais é evitar expor o aparelho a temperaturas muito altas ou muito baixas.
5. Telas grandes.
O design dos novos
smartphones confere protagonismo a telas cada vez maiores e requer um número
maior de pixels o que, por sua vez, usa mais bateria para iluminá-los. Reduzir
o brilho da tela a partir do menu de configurações do aparelho pode ajudar a
economizar muita energia. Também pode-se experimentar apagar a tela ou checar o
telefone com menos frequência.
6. Os sons do aparelho.
Os sons que o
telefone faz, os aplicativos que estão instalados nele ou o volume usado para
ouvir música têm muito impacto sobre a bateria. Com relação ao volume, o
problema depende muitas vezes do tipo de alto-falante que existe no aparelho,
mas no caso do iOS os sons de todos os Apps consomem bastante energia. Uma
solução seria usar fones de ouvido e silenciar os sons tanto do telefone quanto
dos aplicativos que não considere úteis.
7. Cargas consecutivas.
Os aparelhos mais
antigos funcionavam melhor quando eram carregados apenas quando estivessem
completamente descarregados. Agora ocorre o contrário.
A vida útil da
bateria aumenta se são feitas curtas recargas para mantê-la, idealmente, acima
de 50%, diz o especialista em tecnologia celular Simon Jary.
A solução definitiva?
Uma solução
disponível nos aparelhos de quase todas as marcas é o modo de "economizar
bateria" ou de "baixo consumo".
Ao ativar essa opção,
entre outras coisas, se baixa o brilho da tela, elimina-se o "modo
vibração" do aparelho, grande parte das notificações é evitada e se
eliminam os serviços de localização.
Mas se já é muito
tarde para aplicar esses truques, a única solução é trocar a bateria uma vez
que não é possível consertá-la.
Nesse caso também há
algumas opções:
1. Ir à loja da Apple.
Esta é provavelmente
a opção mais cara, mas também a mais segura já que a qualidade e a garantia do
serviço estão avalizadas pela própria fabricante do aparelho. O preço: US$ 79
(o equivalente a R$ 261,49).
2. Procurar serviços
alternativos.
Muitas lojas em seu
bairro podem oferecer os mesmos serviços de reparo da Apple e, na maioria dos
casos, a preços mais baixos. Mas nesses casos não há garantia do serviço nem
sobre a qualidade da nova bateria.
3. Fazer você mesmo.
No caso de aparelhos
Android a operação de troca de bateria pode ser bem simples - basta comprar uma
nova, abrir o aparelho e fazer a troca. No caso do iPhone, a Apple recomenda
que o serviço seja feito apenas por um especialista - de preferência por suas
próprias lojas.
Mas isso não significa
se trate de uma tarefa impossível. A internet está repleta de tutoriais em
vídeo que ensinam passo a passos do procedimento. É mais barato que levar seu
celular à Apple ou a qualquer oficina de reparo, mas há, nesse caso, o risco de
danificar o aparelho e não será possível culpar ninguém por isso.
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