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Em todo
o estado, os números de assalto a ônibus, banco e veículos sofreram quedas.
Os crimes contra
o patrimônio, considerados os responsáveis por diminuir a sensação de segurança
na população, estão entre as principais diminuições de 2017.
Em todo o
estado, os números de assalto a ônibus, banco e veículos sofreram quedas em
relação à 2016.
Os números
parciais até 25 de dezembro foram apresentados na quarta-feira (27/12), no
Centro de Operações de Inteligência – 2 de Julho.
Um dos maiores
destaques ficou com o equilíbrio dos índices de assalto a ônibus, que no
primeiro semestre chegaram a atingir o aumento de 25% em Salvador, mas após
ações intensas no segundo semestre, sofreu reduções que não só estabilizaram os
registros, mas também alcançaram diminuição de 2,1%.
Ainda na
capital, em relação a subtração de veículos em 2017, foram contabilizados
488 casos a menos de roubos e 78 de furtos. Os decréscimo nestes
tipos de crimes ficaram em -7,9 % e -4,8%, respectivamente.
Outro tipo penal
que teve baixa em 2017, desta vez no estado, foram os crimes contra
instituições financeiras. Apesar da grande redução (54%) já registrada de 2016
para 2015, no ano 2017 o declínio foi mantido.
Mesmo com a
sequência de casos ocorridos em dezembro, típico do último do mês do ano, a
Bahia registrou, em todo o ano, menos 7,8% assaltos a banco.
“Esses índices
não representam só números frios. Eles indicam os esforços dos nossos
profissionais da segurança, de nossas operações, bem como de todo o
investimento e tecnologia que nós temos feito ao longo dos últimos anos”,
ressaltou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.
Redução
de CVLIs no interior foi de 8,8%.
Na Bahia, os
Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) – homicídio, latrocínio e lesão
corporal seguida de morte – também tiveram queda em comparação com o ano
passado.
Enquanto 2016
foram contabilizadas 6.563 mortes, este ano, no estado, o índice baixou para
6.200, representando a preservação de 363 vidas.
O maior destaque
foi registrado no interior do estado, onde os crimes violentos tiveram baixa de
8,8%. A RMS também teve queda de 1,3%.
“Essa foi a
nossa principal meta para 2017, reduzir os índices de crimes violentos no
interior do estado e na RMS, regiões que no ano passado fecharam em alta”,
afirmou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa. Em Salvador,
que apresentou reduções consecutivas nos últimos anos, o índice de CVLI foi
considerado estável, sendo registrado um acréscimo de 2,77%, 37 casos a mais
que o ano passado.
Segundo o
secretário, o grande desafio continua sendo o combate à atuação das quadrilhas
de tráfico de drogas, principais responsáveis por cerca de 70% dos CVLIs
cometidos no estado. “Enquanto o Brasil não tiver um Plano Nacional de
Segurança Pública que combata na nascente a entrada de drogas e armas no país,
as quadrilhas vão continuar tendo as inserções que têm hoje em todos os estados
federativos”, destacou.
Apreensões
de drogas e armas.
Mais de 16
toneladas de drogas apreendidas, aumento de 285% no número de fuzis
retirados das ruas, entre outras armas de grosso calibre, foram resultados da
intensificação das ações integradas das polícias Militar e Civil.
Muitas delas
também tiveram a participação efetiva das Polícias Federal e Rodoviária
Federal. A Força-Tarefa da SSP e a Superintendência de Inteligência, segundo o
titular da SSP, também tiveram papéis predominantes para o alcance dos índices.
O ano também
teve mantido em alta o número de presos em flagrantes – 20.710 no total - e de
cumprimento de mandados de prisão, 3.998 casos. “O caminho para 2018
é ampliarmos as ações integradas, com troca de informações, e continuarmos
transformando o modo de agir da polícia baiana”, concluiu Barbosa.
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