FONTE: *** Heloísa Noronha, Colaboração para o UOL, http://estilo.uol.com.br
Quer obter mais prazer durante a transa, ter
melhor consciência corporal, ganhar fôlego e pique extras para experimentar
novas posições ou mandar ver numa performance incrível? Aposte nessas 9
atividades que podem ser feitas por qualquer pessoa:
Meditação.
Na correria do dia a dia, acabamos esquecendo de
prestar atenção às nossas sensações corporais. O resultado é uma impressão de
afastamento, de falta de conhecimento e de distanciamento do toque. Meditar
permite que a pessoa sinta com mais intensidade o próprio corpo, requisito
fundamental para uma vida sexual saudável. Outro ponto importante é que a nossa
mania de estar com o corpo em um lugar e a cabeça em outro pode ser estendida
também para a cama. Dessa forma, não tem jeito, as transas passam a acontecer
de forma mecânica. O prazer no sexo só existe se sua cabeça estiver presente
para ele. Para isso, a meditação é nota 10.
Dormir bem.
Segundo uma pesquisa divulgada recentemente pela
Universidade da Flórida (EUA), pessoas com dificuldades em dormir bem também
têm menos chances de ter uma vida sexual ativa. Cada hora de sono, de acordo
com os resultados, corresponde a um aumento no desejo por sexo. Outra
estimativa que os pesquisadores fizeram é a de que uma noite de sono sem
interrupções aumenta em 14% as chances de a pessoa transar, já que se sente
mais disposta, descansada e alegre. Para quem ainda não sabe, evitar o uso de
computadores ou celulares antes de dormir, acordar e levantar sempre nos mesmos
horários e fugir de bebidas à base de cafeína são algumas dicas para ter uma
noite repousante.
Pilates.
O método de origem alemã potencializa a
consciência corporal e a integração entre mente e corpo através do controle da
respiração e da concentração. Outra contribuição importante para o sexo é o
trabalho realizado no quadril, na musculatura abdominal e do assoalho pélvico,
fazendo com que haja uma melhora na flexibilidade e nos movimentos, deixando o
corpo muito mais solto na região mais importante do ato sexual. A questão
postural é outro ponto positivo: o pilates previne contra cãibras e dores
articulares indesejáveis na hora H.
Yoga.
Flexibilidade é o ponto-chave da prática em se
tratando de benefícios sexuais: com o tempo, é possível realizar até mesmo as
posições mais elaboradas sem grande esforço. O yoga, porém, vai além: por ser
uma atividade que incentiva a contemplação, a calma, o senso de espaço e o
controle, acaba colaborando para promover a empatia e conduzir as situações com
mais leveza e menos impulsividade. Ou seja, adeus DRs chatas que influem no
vínculo do casal. E como aborda também a tolerância, a pessoa passa a aceitar mais
o outro e a si mesma. Estando bem emocionalmente, o sexo flui muito melhor.
Corrida.
Além de ajudar a queimar calorias e trabalhar o
tônus muscular, o que eleva a autoestima e, consequentemente, a confiança entre
quatro paredes, a corrida traz outros benefícios para o sexo. Correr aumenta a
liberação de betaendorfina, o principal neurotransmissor que produz a sensação
de bem-estar, e melhora o condicionamento físico de forma geral. Outra vantagem
é a contribuição para o sistema cardiovascular, que faz com que o coração
bombeie mais sangue com menos esforço, contribuindo para o desempenho sexual. E
mais: uma pesquisa feita pela Universidade de Harvard (EUA) revelou que homens
acima de 50 anos praticantes de pelo menos três horas de corrida por semana têm
risco de impotência 30% menor do que os sedentários ou que fazem pouco
exercício.
Natação.
Considerada um dos exercícios físicos mais
completos, a natação mexe com o corpo todo, fazendo com que os praticantes
trabalhem um número de músculos maior do que em outras atividades. Também
aeróbica, a natação melhora o desempenho do coração e da circulação sanguínea,
fatores indispensáveis para uma boa performance. A mesma pesquisa de Harvard
sobre corrida revelou que, com homens e mulheres de 40 a 60 anos praticantes de
natação, o desempenho sexual dos mais velhos era tão satisfatório quanto o dos
mais novos.
Dança.
A dois, contribui para melhorar a interação entre
o par, além de fortalecer a cumplicidade e o vínculo. É notório que casais que
fazem aulas de dança juntos se divertem mais. O trabalho solo, porém, também
traz bons resultados, principalmente para mulheres que investem em algumas
modalidades específicas, como pole dance e dança do ventre. Além de tonificar o
corpo de modo geral, a pole dance aumenta a força dos braços e das pernas e
melhora a flexibilidade e a coordenação motora. Por envolver música e passos
sexy, ainda eleva a autoestima e faz com que as alunas se sintam mais seguras e
sensuais. Já a dança do ventre exige muita contração abdominal, o que fortalece
a musculatura da região. Os movimentos também afloram a sensualidade feminina.
Ingerir certos
alimentos.
Para dar uma força extra na libido, incluir no
cardápio alimentos que aumentam a produção dos hormônios sexuais ou atuam no
sistema nervoso central é uma boa pedida. Exemplos? Frutas adocicadas como
morango, framboesa, banana e atemoia e especiarias como baunilha, curry e
gengibre. O gengibre, assim como o aspargo, pode também ajudar a prolongar a
função erétil e a estimular a lubrificação feminina. Vale a pena também colocar
no prato alimentos que ajudam na fabricação de secreções e lubrificação, como a
ostra e a romã, ricas em zinco. Os alimentos que estimulam a circulação são
outros grandes aliados quando o assunto é sexo. Eles melhoram a vasodilatação
e, consequentemente, a libido: um tecido com mais sangue leva mais sensações ao
cérebro. Nesse ponto, aposte em amendoim, pimenta e pimentões.
Exercícios de
Kegel.
Criados por um ginecologista norte-americano nos
anos 1940, eles são fundamentais para fortalecer os músculos do períneo e
ajudar a proporcionar mais prazer durante o sexo. Eles têm por objetivo
melhorar a força de apertar, segurar, contrair e relaxar, permitindo maior
controle dos movimentos da vagina e da ejaculação. Como? Seguindo os mesmos
princípios do pompoarismo, o treino consiste em "fingir" que está
segurando o xixi e depois "soltá-lo". O ideal
é fazer sob orientação médica.
*** FONTES: Flávia Motta, coach do
Instituto Viver o Bem-Estar, em Vila Velha (ES); Iva Bittencourt, personal
trainer, de São Paulo (SP); Paula Castilho, nutricionista, de São Paulo (SP);
Raphaela Maia, diretora de estratégia e comunicação da Gaia Pole Fitness, de
Joinville (SC), e Roberta França, médica especializada em geriatria, do Rio de
Janeiro (RJ).
Nenhum comentário:
Postar um comentário