Muita
gente viaja no final de ano e acaba sem saber direito que remédios levar
ou pensa que, por via das dúvidas, melhor colocar tudo na mala. Antes de fazer
a festa na farmácia, confira a opinião de um médico sobre o assunto e as
indicações para o kit ideal – e, mais importante, seguro.
“Nenhum
medicamento deve ser ingerido sem o conhecimento do seu médico, mesmo os que não precisam de
receita”, adianta Paulo Camiz, clínico geral e professor do Hospital
das Clínicas da Universidade de São Paulo.
“Converse com ele antes de viajar”, recomenda.
Analgésicos e
antitérmicos.
Os
clássicos dipirona e paracetamol aliviam
dor e febre. São itens básicos que ajudam na hora do aperto sem
grandes riscos na maioria dos casos – desde que tomados pontualmente (e não
quase todo dia).
Anti-inflamatórios.
Até
funcionam para dores musculares, mas é preciso cuidado especial ao tomá-los,
pois podem ser nocivos para estômago e rins. Idosos e portadores de problemas cardíacos
devem ter cuidado extra.
Para picadas de
inseto.
Não
precisa levar um comprimido antialérgico se você não for do tipo que tem crises
após picadas. Mas vale uma pomada para aliviar a reação local, além
do repelente, é claro!
Para o estômago.
Férias
muitas vezes terminam em excessos, sejam de comida ou bebida. E o ideal seria
moderar, claro. Mas, se passou do ponto, é bom ter na mala um antiácido
simples, como os à base de hidróxido de alumínio ou magnésio, especialistas em
apagar incêndios.
Kit de primeiros
socorros.
Varia
conforme o local e o tipo da viagem, mas o básico contém gaze, antisséptico,
esparadrapo e curativos prontos para uso. Nunca se sabe!
Em viagens
internacionais.
Se
você é portador de uma doença crônica ou é acometido com frequência por
infecções, converse com seu médico antes de viajar. É que, em alguns países, o
acesso aos medicamentos e ao sistema de saúde pode ser difícil e caro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário