UFC se prepara para
realizar o seu último evento no Brasil em 2018.
Depois de passar por Belém e Rio de Janeiro, o próximo palco será o Ginásio do
Ibirapuera, em São Paulo, em 22 de setembro. A cidade se tornou nos últimos
anos o centro do UFC na América Latina, com um escritório que trabalha para
viabilizar eventos em diversos países.
“Desde 2013, o UFC vem
todos os anos fazendo evento na cidade de São Paulo. Tudo porque nós mantemos a
cidade todos os anos em nossa lista de evento. Faça sol ou chuva, tem UFC em
São Paulo”, diz Rodrigo Minotauro, atual embaixador do UFC no
Brasil.
Com três eventos no
Brasil em 2018, a organização se prepara para novas etapas em 2019.
“Teremos o mesmo número de eventos no ano que vem, provavelmente três no
Brasil, só que mais eventos na América Latina. O UFC sempre procura novas
praças para receber os eventos e o público brasileiro conseguir assistir. Já
estamos buscando novas cidades e a intenção é continuar expandindo”, conta.
O primeiro passo do
Ultimate fora do Brasil na América do Sul foi sua estreia no Chile,
em maio. Toda a organização ficou a cargo do escritório do UFC em São Paulo. “O
UFC Brasil fez o evento no Chile e ano que vem vamos expandir para outro país
latino-americano. Com uma estrutura que organiza e administra, o escritório do
Ultimate aqui no Brasil é o segundo maior, perdendo apenas para a própria sede
em Las Vegas.”
Com o sucesso na
realização de eventos, o Brasil segue com prestígio dentro da organização, que
vê o País com um mercado forte, o segundo no mundo, atrás apenas dos
Estados Unidos. “Temos uma estrutura que onde vamos conseguimos fazer um
bom evento. Além da administração e a parte das arenas, ainda levamos os
brasileiros para lutar”, diz Minotauro.
“Temos duas parcerias de conteúdo e estamos
produzindo muita coisa. São oito documentários por ano, sobre atletas, sobre viagens,
e eles são exibidos no Canal Combate. É um investimento alto. Agora no
Laboratório da Luta vamos levar atletas brasileiros para Las Vegas, eles vão
ficar um mês treinando lá”, completa.
Ao falar sobre os
atletas escalados para o próximo evento no País, Minotauro ressalta a
importância da nova geração. “Sempre procuramos trazer um card bom e agora
estamos fazendo uma mescla de nova geração com a velha guarda do MMA.
Especialmente neste card temos dois atletas seguindo o exemplo: Thiago
Marreta e Rogério Minotouro.”
Os novos nomes do
Brasil no UFC são motivo de esperança para Minotauro, que relembra seu tempo de
octógono e afirma que o País vai recuperar os bons resultados – atualmente o
País detém apenas dois cinturões entre as mulheres.
“Tenho empolgação em
falar sobre as mulheres no momento. O MMA feminino brasileiro está no ápice. O
Brasil está no topo da categoria feminina e tem os cinturões da Cris
Cyborg e da Amanda Nunes, além de outras lutadoras se posicionando no
ranking”, conta Minotauro.
*** Por
Estadão Conteúdo.
Sobre Diogo Souza
As primeiras edições do UFC chamaram a atenção de Diogo Souza. Amante das
artes marciais, o jornalista acabou se frustrando por não ter o dom da prática
das lutas. Com isso, procurou se especializar nos bastidores deste esporte. Com
textos simples e diretos, misturados com a linguagem do mundo das artes
marciais, o blog Direto do Octógono procura trazer informações sobre os
principais eventos e lutadores, com o foco voltado, principalmente, para os
paranaenses. O jornalista também publica uma coluna sobre o assunto toda
segunda e quinta-feira no jornal Tribuna do Paraná.
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