Durante
esta época do ano, as pessoas começam a ficar preocupadas com a gripe. E é
exatamente nesse período que aumenta a demanda por vacinação contra a doença.
Mas será que todo mundo deve tomar a vacina? Ela é mesmo segura?
A vacina contra gripe é
segura e salva vidas. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir de 32% a
45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade
global e em, aproximadamente, 50% as doenças relacionadas à influenza. A
vacina influenza ofertada no SUS é recomendada pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) e produzida, no Brasil, pelo Instituto Butatan em parceria com o
laboratório privado Sanofi Pasteur. As vacinas das campanhas atuais são
trivalentes e protegem contra os tipos de vírus influenza A (H1N1), A (H3N2) e
influenza B, que são os vírus de maior importância epidemiológica, de acordo
com a própria OMS.
A vacina é ofertada,
anualmente, durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, com o
objetivo de reduzir as complicações e as internações decorrentes das infecções
causadas pelos vírus, nos grupos prioritários para vacinação.
O público-alvo, ou
seja, o grupo prioritário da vacinação contra influenza, no SUS, são crianças
de seis meses até menores de cinco anos, gestantes, puérperas, idosos,
indígenas e pessoas com comorbidades, as quais têm mais risco de ter
complicações graves em decorrência da influenza. Além disso, também fazem parte
do público-alvo profissionais da saúde, professores das escolas públicas e
privadas, pessoas privadas de liberdade (dentre elas, adolescentes e jovens de
12 a 21 anos de idade, sob medidas socioeducativas) e profissionais do sistema
prisional.
Após a aplicação da
vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e endurecimento no local
da injeção. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos costumam
passar em 48 horas. A vacina é contraindicada para pessoas com história
de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham
alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante
procurar o médico para mais orientações.
Gripe ou resfriado?
Junto com a gripe, o
tempo frio também traz outras doenças respiratórias, como o resfriado. Existe
diferença entre eles, mas os sintomas são muito parecidos.
A gripe é causada pelo
vírus influenza. Os principais sintomas são: febre alta, seguida de dor
muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre forte
talvez seja o sintoma mais característico e dura em torno de três dias. A
transmissão do vírus da gripe ocorre por meio do contato com secreções das vias
respiratórias de uma pessoa contaminada, ao falar, tossir ou espirrar.
Já o resfriado é
causado por vírus diferentes e, geralmente, acomete crianças. Os sintomas do
resfriado, apesar de parecidos com os da gripe, são mais leves e duram menos
tempo, entre dois e quatro dias, no total. Os sintomas incluem: tosse,
congestão nasal, coriza, leve dor no corpo e na garganta. Não é muito comum ter
febre durante um resfriado e, quando acontece, não eleva muito a temperatura do
corpo.
Autor(es).
Wyne Rodrigues
Barberino / COREN-BA 322.610
Graduada em enfermagem
pela Faculdade Estácio de Sá (2011), Pós- Graduada em enfermagem em emergência
e UTI (2013). Atualmente enfermeira/coordenadora da Estratégia de Saúde da
Família.
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