No
entanto, os críticos disseram imediatamente que o aumento não basta.
A Fifa aumentará de 15
(cerca de R$ 55 milhões) para 30 milhões de dólares (cerca de R$ 110 milhões) a
premiação em dinheiro da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Isso acontecerá a
partir do evento de 2019, na França, conforme anunciou o presidente da
entidade, Gianni Infantino, nesta sexta-feira. No entanto, os críticos disseram
imediatamente que o aumento não basta.
Após uma reunião do
conselho da Fifa em Ruanda, o suíço-italiano também disse que 20 milhões de
dólares serão disponibilizados para os preparativos pré-torneio. Isso significa
que um total de 50 milhões de dólares serão alocados para as 24 nações participantes.
A premiação em dinheiro
é o dobro da que foi concedida no Mundial feminino de 2015, no Canadá. Pela
primeira vez, as seleções serão remuneradas pela participação de suas
jogadoras, como ocorre na edição masculina. – É uma mensagem muito importante
para o futebol feminino. Isso certamente fortalecerá esta Copa do Mundo ainda
mais – disse Infantino em uma coletiva de imprensa.
Mas a união global de
jogadores FIFpro disse que as mudanças não bastam para sanar a desigualdade
entre as modalidades masculina e feminina no mundo. – A FIFPro percebe a
disposição da Fifa para aumentar a premiação em dinheiro para a Copa do Mundo
de Futebol Feminino e fazer melhorias estruturais para apoiar o futebol
feminino. Entretanto, apesar destas mudanças, o futebol continua ainda mais
longe da meta da igualdade para todos os jogadores de Copa do Mundo,
independentemente do gênero – disse a entidade em um comunicado.
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