Conscientizar
a população masculina sobre a importância de exames preventivos no combate a
problemas de saúde, em especial o câncer ainda é um grande desafio.
Conscientizar a
população masculina sobre a importância de exames preventivos no combate a
problemas de saúde, em especial o câncer ainda é um grande desafio. Uma
pesquisa realizada em 2017 pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU),
encomendada pelo Datafolha, indica que 21% do público masculino acredita que o
exame de toque retal “não é coisa de homem”. Considerando aqueles com mais de
60 anos (grupo de risco), 38% disse não achar o procedimento relevante.
Esses dados revelam uma
realidade preocupante, que coloca o preconceito e o machismo como os principais
entraves para o diagnóstico precoce e combate ao câncer de próstata. De acordo
com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil esse tipo de tumor é o
segundo mais comum entre os homens, para 2018 são previstos 68 mil novos casos
da doença, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma.
“Os exames preventivos
para o câncer de próstata são a melhor forma de diagnosticar a doença em fase
inicial. O câncer de próstata tem cerca de 90% de chance de cura ao ser
diagnosticado precocemente”, afirma o oncologista Rafael Batista, da equipe do
NOB (Núcleo de Oncologia da Bahia) / Grupo Oncoclínicas. A recomendação é que homens
a partir dos 50 anos façam o exame clínico (toque retal) e o teste de antígeno
prostático específico (PSA) anualmente para rastreamento da doença. Nos casos
de homens com histórico familiar, os exames devem ser feitos a partir dos 45
anos de idade.
Em seu estágio inicial,
o tumor de próstata evolui de forma assintomática e silenciosa e, geralmente,
só apresenta sinais quando já está em fase mais avançada. Os principais
sintomas do câncer de próstata podem ser semelhantes ao crescimento benigno da
glândula, tendo como características dificuldade para urinar seguida de dor
e/ou ardor, gotejamento prolongado no final, frequência urinária aumentada
durante o dia ou à noite. Quando a doença já está em fase mais avançada, pode
ocorrer a presença de sangue no sêmen, impotência sexual, além de outros
desconfortos decorrentes da metástase em outros órgãos.
O tratamento depende do
estágio e da agressividade em que o tumor de próstata se encontra. “O
tratamento adotado deve ser individualizado e o paciente deve ser esclarecido
sobre os seus riscos e benefícios”, esclarece o oncologista. Em casos iniciais
e com características de baixa agressividade, o acompanhamento vigilante com
consultas e exames periódicos deve ser discutido com o paciente, uma vez que é
possível poupar os mesmos de algumas toxicidades que o tratamento causa.
Nos outros casos de
doença localizada, a cirurgia, a radioterapia associadas ou não a bloqueio
hormonal e a braquiterapia (também conhecida como radioterapia interna) pode
ser realizada com boas taxas de resposta.
Tumor de testículo
também envolve tabu a ser superado.
Apesar de mais raro,
outro tipo de câncer merece a atenção dos homens quando o assunto é detecção
precoce: o tumor testicular. Se diagnosticado em fase inicial supera a marca dos
90% de chance de sucesso no tratamento, mas a barreira do preconceito ainda
precisa ser superada.
Responsável por cerca
de 5% do total de casos de tumores malignos na população masculina, de acordo
com o INCA, o câncer de testículo afeta de forma mais frequente homens com
idades entre 15 e 50 anos. “Sinais como aumento de tamanho, dor ou desconforto
e aparecimento de nódulos duros são os sintomas mais comuns do câncer de
testículo”, explica Rafael Batista. O autoexame, preferencialmente logo após o
banho quente, é recomendável a partir da adolescência como forma de prevenção e
detecção precoce de qualquer alteração nos testículos.
O tumor testicular é
mais comum em indivíduos que sofreram traumatismos na região, o que aumenta o
risco de incidência entre atletas. Crianças que tiveram criptorquidia,
disfunção congênita em que o testículo nasce dentro do corpo, ou seja, fora de
posição normal, também estão entre o grupo que tem maior chance de desenvolver
a doença e devem ficar atentos a qualquer alteração no testículo.
Sobre o NOB.
O NOB (Núcleo de
Oncologia da Bahia) integra o Grupo Oncoclínicas, que reúne 55 unidades de
referência no tratamento oncológico no país. Fundado em 1992, o NOB tem sua
sede na Avenida Ademar de Barros, 123, no bairro de Ondina, em Salvador, e
conta também com unidades em Lauro de Freitas, Hospital Aliança e Hospital da
Bahia, tendo como missão o acolhimento e a saúde integral do paciente
oncológico.
Para isso, conta com um
corpo clínico formado por diversos especialistas, dentre oncologistas,
hematologistas, reumatologistas, algologistas (tratamento da dor),
nutricionistas e psicólogos que atuam juntos de forma multidisciplinar, com
foco no atendimento humanizado e individualizado para garantir o melhor para o
paciente. Sua equipe é altamente qualificada e comprometida com o aprimoramento
contínuo.
A instituição conta com
a parceria de um centro de referência mundial em tratamento do câncer, o Dana
Farber Cancer Institute, afiliado a Escola de Medicina de Harvard, nos Estados
Unidos. Para mais informações, visite http://www.nucleodeoncologia.com.br/
Sobre o Grupo
Oncoclínicas.
Fundado em 2010, é o
maior grupo especializado no tratamento do câncer na América Latina. Possui
atuação em oncologia, radioterapia e hematologia em 11 estados brasileiros.
Atualmente, conta com 55 unidades entre clínicas e parcerias hospitalares, que
oferecem tratamento individualizado, baseado na melhor prática clínica.
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