FONTE:, Filipe Strazzer, https://www.msn.com
A Polícia Civil do
Rio Grande do Sul concluiu que os cortes em forma de suástica feitos em uma
jovem que disse ter sido atacada na rua, há duas semanas, em Porto Alegre,
é um caso de “autolesão”. Segundo o delegado Paulo Sérgio Jardim, há indícios
de automutilação ou de que tenham sido feitos de forma
consentida. A jovem será indiciada por falso testemunho.
O laudo técnico da
Polícia Civil conclui que “pode se afirmar com convicção que as lesões
produzidas na vítima não são compatíveis com as que seriam esperadas, na
hipótese de ter havido efetiva resistência da parte dela à ação de um agente
agressor”.
Logo após o primeiro
turno das eleições, uma jovem de 19 anos, moradora de Porto Alegre, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por
lesão corporal na noite de segunda-feira, 8.
Segundo o relato feito aos policiais, ela teria sido abordada por três homens e
agredida por possuir adesivos LGBT colados na mochila.
De acordo com a versão
contada à época pela jovem, após diversas ofensas e ameaças, um trio a rendeu e
marcou o corpo dela com a marca nazista. Quatro dias depois, ela teria
desistido da ação “por questões emocionais”.
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