quarta-feira, 24 de outubro de 2018

HEPATITE C: EMPRESA BRASILEIRA ESTÁ DESENVOLVENDO TESTE INOVADOR...


FONTE: *** , em São Paulo, https://vivabem.uol.com.br



Empresas brasileira e canadense se uniram para desenvolver um novo teste simples e de baixo custo, utilizando apenas amostras de sangue, para diagnosticar a hepatite C.

Atualmente, os testes para a doença seguem, basicamente, duas opções técnicas. Os imunoensaios são rápidos e de baixo custo, mas não têm precisão para subsidiar decisões sobre cuidados com pacientes. As tecnologias baseadas no método de reação em cadeia da polimerase (PCR), por sua vez, têm excelente sensibilidade e desempenho, mas são demoradas e caras, segundo Daniel Mamelak, CEO da Custom Biologics, empresa canadense que está desenvolvendo uma nova opção, junto à DGLab, startup incubada no Supera Parque de Inovação Tecnológica de Ribeirão Preto, em São Paulo.

Chamado de NAT, o exame é de ácido nucleico e promete ser mais fácil de ser executado, gerando resultados num período de tempo mais curto e a um custo menor do que o PCR. A ideia é que ele seja credenciado para se transformar em rotina de saúde pública.

A eficácia da plataforma diagnóstica será testada com a utilização de amostras clínicas do Instituto Adolfo Lutz (IAL). “Assim, poderemos comparar nossa tecnologia com o PCR, o teste padrão ouro atual”, diz Mamelak.

Apesar de o teste para o diagnóstico da hepatite C viral em desenvolvimento pelas duas empresas ser baseado em uma nova tecnologia isotérmica de amplificação de ácido nucleico protegida por patente, Mamelak reconhece que tecnologias concorrentes estão em desenvolvimento. “No entanto, por meio da colaboração com a DGLab no Brasil, devemos ser os primeiros a desenvolver com sucesso um NAT rápido para a hepatite C viral.

O Brasil, aliás, será o primeiro mercado global a testar e validar essa nova tecnologia. “Acreditamos que a Custom Biologics pode ajudar a DGLab a emergir como líder em NATs rápidos e econômicos para o HCV (vírus que causa a hepatite C) e muitos outros organismos.”

*** Com informações da Agência FAPESP.

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