A extensão e
localização do dano cerebral determina a gravidade do AVC, que pode variar de
leve a catastrófico.
Em todo o mundo, cerca
de 80 milhões de pessoas são sobreviventes de um acidente vascular cerebral
(AVC), popularmente conhecido como derrame, sendo que mais de 50 milhões vivem
com algum tipo de incapacidade permanente. No Dia Mundial do AVC, lembrado hoje
(29), campanha global destaca que a vida após um esse tipo de ocorrência pode
não ser mais a mesma, mas, com o cuidado e apoio adequados, uma vida
significativa ainda é possível.
Entidades médicas que
encabeçam a causa explicam que o AVC acontece quando um vaso sanguíneo que leva
sangue e nutrientes para o cérebro para de funcionar – ou ele é obstruído por
coágulo ou placa de gordura ou ocorre uma hemorragia. Quando isso acontece, uma
parte do cérebro não recebe mais sangue e oxigênio e começa a morrer. A
extensão e localização do dano cerebral determina a gravidade do AVC, que pode
variar de leve a catastrófico.
Dados da campanha
mostram que em torno 87% de todos os casos são do tipo isquêmico, resultado de
uma obstrução num vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro. Essa obstrução
pode acontecer devido ao desenvolvimento de depósitos de gordura que revestem
as paredes dos vasos. Já o AVC hemorrágico é responsável por cerca de 13% dos
casos, resultado de um vaso enfraquecido que rompe e sangra no cérebro
circundante.
Os sinais de alerta de
que alguém está tendo um AVC, de acordo com a campanha, incluem: dormência
súbita ou fraqueza na face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo;
súbita confusão, dificuldade para falar ou compreender a fala; dificuldade
súbita de enxergar em um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para caminhar,
tontura, perda de equilíbrio ou coordenação; dor de cabeça súbita, intensa, sem
causa conhecida.
A orientação da
campanha global é que, na presença de um ou mais desses sinais, o paciente não
espere, chame um serviço médico de emergência (no Brasil, Samu 192) ou procure
um hospital imediatamente.
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