De
acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), este ano
foram notificados 67.373 casos prováveis de Dengue no estado. No mesmo período
de 2018, foram notificados 9.323 casos, o que representa um aumento de 622,6%.
O verão é época de
maior preocupação das autoridades, pois é neste período que ocorre maior
proliferação dos mosquitos, em especial o Aedes Aegypti. Esses pequenos insetos
infernizam não apenas quando voam perto das pessoas, mas também quando
transmitem doenças, causando grandes transtornos à população. De acordo com
dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), este ano foram
notificados 67.373 casos prováveis de Dengue no estado. No mesmo período de
2018, foram notificados 9.323 casos, o que representa um aumento de 622,6%.
O órgão explica que, no
total, 387 municípios realizaram notificação para esse agravo. Até o momento,
foram notificados 85 óbitos por dengue, sendo 12 em Feira de Santana, 03 em
Salvador, 02 em Paulo Afonso, 01 em Candeias, 01 em Rafael Jambeiro, 01 em
Coração de Maria, 01 em Jacobina, 01 em Paripiranga, 01 em Presidente Dutra, 01
em Santo Antônio de Jesus, 01em Simões Filho, 01 Candiba, 01 em Camaçari, 01
Mulungu do Morro e 01 em Euclides da Cunha, 01 em Muritiba e 01 em Cruz das
Almas. “Foram descartados 37 óbitos e 19 permanecem em investigação”, destaca.
O secretário de
Vigilância em Saúde, do MS, Wanderson Kleber, reforça que a melhor forma de
evitar o agravamento e as mortes por dengue é com diagnóstico e tratamento
oportunos. “O Brasil vem de dois anos seguidos com baixa ocorrência de dengue,
portanto é necessário que os profissionais de saúde estejam atentos a esse
aumento de casos. É preciso que eles estejam mais sensíveis e atentos para a
dengue na hora de fazer o diagnóstico. Quanto mais cedo o paciente for e der
início ao tratamento, menor o risco de agravamento da doença e de evoluir para
óbito”, explica Wanderson.
COMBATE.
O Ministério da Saúde
ressalta, ainda, que as ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti
são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo Federal. Todas as ações
são gerenciadas e monitoradas pela Sala Nacional de Coordenação e Controle para
enfrentamento do Aedes, que atua em conjunto com outros órgãos, como o
Ministério da Educação; da Integração, do Desenvolvimento Social; do Meio
Ambiente; Defesa; Casa Civil e Presidência da República.
O órgão, também,
oferece continuamente aos estados e municípios apoio técnico e fornecimento de
insumos, como larvicidas para o combate ao vetor, além de veículos para
realizar os fumacês, e testes diagnósticos, sempre que solicitado pelos
gestores locais.
Para o diagnóstico das
doenças zika e chikungunya, e também dengue, todos os laboratórios do país
estão abastecidos com o teste em Biologia Molecular. Segundo o Ministério,
também são investidos recursos em ações de comunicação, como campanhas
publicitárias e divulgação nas redes sociais, junto à população.
CHIKUNGUNYA E ZIKA.
Este ano, foram
notificados 10.191 casos prováveis de Chikungunya no estado. No mesmo período
de 2018, foram notificados 4.354 casos prováveis, o que representa um aumento
de 134,0%. No total, 212 municípios realizaram notificação para esse agravo.
Até o momento, há
registro de 08 óbitos por Chikungunya, sendo 02 em Feira de Santana
(confirmados por critério laboratorial), 02 em Candeias (01 confirmado por
critério laboratorial e 01 confirmado por critério clínico epidemiológico), 03
em Madre de Deus (confirmados por critério laboratorial) e 01 em Salvador
(confirmado por critério laboratorial). Permanece em investigação 04 óbitos (02
em Candeias, 01 em Salvador e01 em Madre de Deus).
Já para Zica, este ano,
foram notificados 3.160 casos prováveis da doença no estado. No mesmo período
de 2018, foram notificados 1.437 casos prováveis, o que representa um aumento
de 119,9%. No total, 186 municípios realizaram notificação para esse agravo.
Existe 01óbito em investigação pelo agravo (município de notificação: Terra
Nova).
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