FONTE:, https://noticias.uol.com.br/
O consumo de maconha
ilegal prensada caiu consideravelmente entre 2014 e 2018 no Uruguai após a
aprovação de uma lei que regula o mercado de uso recreativo de cannabis,
informou hoje o governo.
De 2014 a 2018, o
tráfico de drogas clássico (prensagem) passou de 58% para 11% do consumo total
dessa droga, de acordo com o monitoramento anual da lei apresentada nesta
quarta pelo Instituto de Regulação e Controle da Cannabis ( IRCCA) e a junta
Nacional de Drogas (JND).
Em 2018, o mercado
regulamentado atingiu um terço dos consumidores, que compraram a droga em
farmácias, a partir de plantas cultivadas em casa ou em clubes de cannabis, os
três mecanismos que a lei aprovada em 2013 permite produzir a substância.
O Uruguai aprovou em
2013 uma lei inovadora que permite a venda em farmácias de maconha provenientes
plantações de permissionários privados sob controle estatal, além de culturas
domésticas e cooperativas.
O objetivo das
autoridades da Frente Ampla (esquerda) era conquistar espaços de mercado que
pertenciam ao narcotráfico.
O número de
consumidores permanece estável, com 14,6% dos uruguaios utilizando a maconha
para fins recreativos.
Desde o início da venda
de maconha nas farmácias, em 19 de julho de 2017 até 31 de outubro de 2019,
3.351 kg da droga foram comercializados para fins recreativos, em envelopes
selados de 5 gramas, sendo que cada consumidor pode comprar até 40 gramas por
mês.
No Uruguai, 38.771
pessoas têm permissão para comprar em 17 farmácias do país; Cerca de 8 mil
pessoas registraram-se para cultivo em casa, com até seis plantas por família,
e os 145 clubes possuem 4.246 membros.
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