O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria em julgamento virtual, na
quinta-feira (19), para suspender a medida provisória do governo Jair Bolsonaro
que dá fim ao Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de
Vias Terrestres, o DPVAT, a partir de 2020. O seguro obrigatório é pago pelos
donos de veículos e serve para indenizar vítimas de acidentes de trânsito. A
Corte se manifestou em ação interposta pelo partido Rede Sustentabilidade.
Para o relator do caso, ministro Edson Fachin, a MP “atenta contra” a
Constituição, que prevê lei complementar para tratar do tema. “Há, ao menos do
que se tem do atual quadro, plena plausibilidade na alegação de inconstitucionalidade”,
concluiu. Acompanharam esse entendimento os ministros Alexandre de Moraes,
Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Luiz Fux (com ressalvas) e Dias Toffoli.
Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, por outro lado, se posicionaram contra a
suspensão da medida. Luís Roberto Barroso se declarou suspeito.
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