De acordo com o
Ministério da Saúde a hipertensão arterial, o diabetes, cânceres e as doenças
respiratórias crônicas representam as principais doenças crônicas não
transmissíveis.
De acordo com o Ministério da Saúde a hipertensão arterial, o diabetes,
cânceres e as doenças respiratórias crônicas representam as principais doenças
crônicas não transmissíveis. Silenciosas, por se desenvolver ao longo da vida,
elas são responsáveis por 72% óbitos no Brasil. Aproximadamente 57,4 milhões de
pessoas possuem pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT) no país,
por isso, todo o cuidado com estes pacientes é pouco em tempo de pandemia do
coronavírus, eles são extremamente vulneráveis.
A última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), na Bahia em 2013 existiam 125 mil pessoas com diagnóstico médico de
insuficiência renal crônica, 1,2% da população de 18 anos ou mais de idade.
-193 mil pessoas tinham diagnóstico de alguma doença cardíaca, 1,8% da
população baiana de 18 anos ou mais de idade. 2,1 milhões de pessoas tinham
diagnóstico de hipertensão arterial, 20% da população de 18 anos ou mais,-531
mil pessoas tinham diagnóstico de diabetes, 5,0% da população de 18 anos ou
mais de idade. Ou seja, 28% baiana da população baiana sofria com doenças
crônicas.
A diabetes, assim como a hipertensão arterial é uma doença crônica não
transmissível. Diabetes e hipertensão estão em constante associação devido à
frequência em que ocorrem e por serem considerados problemas de saúde pública
no Brasil e no Mundo. Estas doenças apresentam aspectos em comum como origem,
fatores de risco, complicações e formas de tratamento.
Diante destas vulnerabilidades muitas são as preocupações e cuidados que
precisam ser tomados com esse grupo de riscos. O infectologista Lauro Ferreira,
da Federação Brasileira de Infectologia destaca que, “há um tripé das condições
mais prioritárias, atualmente: pacientes cardiopatas, com diabetes e com
doenças pulmonares crônicas são mais vulneráveis ao agravamento da Covid-19.
Essas situações se agravam em pacientes idosos, a partir dos 60 anos.”
Ferreira ainda destaca, “no caso de doenças cardíacas, é uma grande
preocupação. Sabemos que o coronavírus tem uma fase de muita inflamação,
ativação de mediadores químicos, e mesmo interação com receptores em células
cardíacas podendo levar a arritmias miocardite e insuficiência cardíaca. A
gripe comum, por exemplo, aumenta várias vezes risco de infarto do miocárdio só
por conta deste evento inflamatório.” No Brasil, a média anual de mortes por
doenças cardiovasculares é de 350 mil. Com relação ao coronavírus, das 286
mortes investigadas, 57% eram associadas à cardiopatia.”
Além disso, doenças neurológicas, como AVC e Parkinson, são fatores de
risco consideráveis, já que muitas vezes esses pacientes possuem capacidade
pulmonar e mobilidade reduzidas, o que pode agravar a Covid-19. Pessoas com
outras doenças crônicas, como asma e obesidade, também precisam tomar cuidado.
De acordo com o site do ministério da saúde, entre as recomendações
gerais para evitar contágio estão :lavar as mãos frequentemente, restringir as
visitas e evitar um contato físico com pessoas com algum problema de saúde,
como gripes. O site alerta ainda que, para os pacientes crônicos “a
recomendação é , se tiver febre, sintomas respiratórios, especialmente falta de
ar e cansaço, o paciente deve procurar o pronto socorro, algo que ele já faria
mesmo sem a pandemia do Coronavírus. ”
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