FONTE:
, Salvador, https://www.trbn.com.br/
A ameaça de
rebaixamento projeta para o Bahia uma queda orçamentária de R$ 63 milhões.
Os cenários desenhados pelo Bahia mantém viva a dúvida do time na disputa da Série A ou da queda para a Série B do Brasileiro de 2021. Na 1ª Divisão da CBF, o Tricolor prevê uma arrecadação em torno de R$ 171 milhões, contando com R$ 22 milhões remanescentes da temporada 2020, e R$ 149 milhões de receita do ano em exercício. Na 2ª Divisão do Brasileiro, o clube estima uma receita de R$ 108 milhões, com R$ 15 milhões restantes da última temporada e R$ 97 milhões de arrecadação correspondente ao exercício atual. A ameaça de rebaixamento projeta para o Bahia uma queda orçamentária de R$ 63 milhões.
Nos dois casos, o Bahia estima um déficit, o que faz o clube alertar sobre a necessidade de antecipação de receitas, empréstimos ou vendas de ativos. Durante a reunião do Conselho Deliberativo, o presidente tricolor afirmou que já tem uma proposta de compra do Fazendão, cujo valor da venda, não revelado, dará um saldo positivo nas contas do clube no fim de 2021. Por conta dos efeitos da pandemia, com jogos sem público e queda no número de sócios, o clube teve uma receita menor. Até o final do ano passado, entraram no caixa R$ 137 milhões, R$ 32 milhões a menos que o previsto no orçamento.
Em março de 2020, antes da pandemia obrigar o fechamento do comércio e suspender a realização de jogos em todo o país, o Bahia tinha 44 mil associados, com uma inadimplência de 20%. Atualmente, o quadro caiu para 28 mil sócios, com uma inadimplência de 26%. Com relação à venda de atletas, a diretoria estima conseguir R$ 25 milhões. Em 2020 a previsão era alcançar R$ 30 milhões, mas o clube recebeu R$ 20 milhões, R$ 10 milhões a menos.
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