FONTE: Pedro Rafael Vilela, da Agência Brasil,https://www.ibahia.com/
Benefício deve ser pago por
quatro meses.
O
presidente Jair Bolsonaro afirmou na quinta-feira (25), durante sua live
semanal nas redes sociais, que o valor do novo auxílio emergencial a ser
proposto pelo governo será de R$ 250. O benefício, segundo ele, deve começar a
ser pago ainda em março, por um período total de quatro meses.
"
A princípio, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, R$ 250
de auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado, está sendo
conversado ainda, em especial, com os presidentes da Câmara [Arthur Lira
(PP-AL)] e do Senado [Rodrigo Pacheco (DEM-MG)]. Porque a gente tem que ter
certeza de que o que nós acertarmos, vai ser em conjunto”.
A
expectativa, segundo o presidente, é que os quatros meses complementares de
auxílio possam fazer a "economia pegar de vez". “Nossa capacidade de
endividamento está, acredito, no limite. Mais quatro meses pra ver se a
economia pega de vez, pega pra valer", afirmou.
O
novo auxílio emergencial deve substituir o auxílio pago ao longo do ano
passado, como forma de conter os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a
população mais pobre e os trabalhadores informais.
Inicialmente,
o auxílio emergencial, em 2020, contou com parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil (no
caso de mães chefes de família), por mês, para cada beneficiário. Projetado
para durar três meses, o benefício foi estendido para um total de cinco
parcelas.
Em
setembro do ano passado, foi liberado o Auxílio Emergencial Extensão, de R$ 300
(R$ 600 para as mães chefes de família), com o pagamento de quatro parcelas
mensais. O último pagamento do benefício ocorreu no final de janeiro. Cerca de
67 milhões de pessoas foram contempladas com o programa.
A
renovação do benefício ainda precisa ser proposta pelo governo ao Congresso
Nacional e, em seguida, aprovada pelos parlamentares.
Bares e restaurantes.
Durante a
live, Bolsonaro também anunciou que o governo deve lançar em breve um programa
de adiamento, refinanciamento e parcelamento de impostos e contribuições
tributárias (Refis) para o setor de bares e restaurantes.
"Está na
iminência de publicar o Refis do pessoal aí dos bares e restaurantes, que estão
numa situação bastante complicada", afirmou o presidente.
Com mais de 1 milhão de estabelecimentos em todo o país, que empregam cerca de 6 milhões de pessoas, o setor de bares e restaurantes diz que houve queda de 70% nas vendas ao longo do ano passado.
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