quinta-feira, 13 de junho de 2013

ÀS VEZES...

        

Às vezes... o profundo se pressupões que não tem fim;


Às vezes... a ida parece não ter volta;


Às vezes... a lágrima insiste em rolar, e parece ser sem fim;


Às vezes... pensamos estar só, e não ter um ombro próximo para nos acalentar;


Às vezes... odiar é muito fácil e amar é complicado;


Às vezes... a vingança parece o caminho mais curto e perdoar tão impossível;


Às vezes... tudo se complica. O certo se torna errado e o errado certo;


Às vezes... Os pés se cansam na jornada tão longa e cansativa;


Às vezes... Perdemos as expectativas e achamos tão atrativa a desistência e complicado é tudo a nossa frente;
e perguntamos : Como será? Por quê? E agora?


Às vezes... esquecemos as vezes... somos esquecidos;


Às vezes... Lembramos às vezes... somos lembrados;


Às vezes... falamos mesmo que calados;


Às vezes... Calamos nos gestos, e outras tantas afogamos no profundo do nosso íntimo
e nos trancamos dentro de nossas portas, dentro de nosso mundinho todas nossas magoas e decepções;


Às vezes... esquecemos que a vida é bem além, bem maior, e que o mundo é grande e muito além do nosso próprio, do que criamos;
e quem o fez é infinito, e infinitamente capaz de nos fazer superar tudo;


Às vezes... Olhamos para baixo, outras para o alto;


Às vezes... Como criação que somos, esquecemos que quase sempre o sol brilha;


Sol que faz as folhas brotarem, e surgir o verde no lugar do amarelado;


O Oasis em lugar do deserto, deserto que às vezes tão perto...


Há vitória no lugar de derrota, sucesso em vez de fracasso;


É, o "às vezes"... aos poucos vai se transformando no "sempre"... Sempre!


E o sempre, sempre traz constância, e a constância, elegância...
e assim descobrimos a beleza de se viver, de insistir, de se superar;
e de ser simplesmente... Nós.

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier – Emmanuel.

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