O que é doença inflamatória pélvica?
A doença inflamatória pélvica,
comumente chamada de doença inflamatória pélvica aguda (DIPA)
é um processo infeccioso que acontece nos órgãos genitais femininos, causado
pelas bactérias Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae,
através da relação sexual com parceiro contaminado.
“A partir do início da vida sexual a mulher já pode ser infectada caso tenha relações com parceiros infectados por esses germes”, afirma o ginecologista Cláudio Batista, professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis.
A prevenção da doença é
feita a partir do sexo com parceiro saudável e, na dúvida sobre esta condição,
pelo uso do preservativo, masculino ou feminino.
Sintomas
de DIPA.
O sintoma clássico da DIPA é
a dor pélvica seguida de dor durante o ato sexual,
febre e corrimento.
E sua principal sequela é a esterilidade feminina, mas em alguns
casos é possível preserva a fertilidade e a capacidade de engravidar. “Isso
depende do estágio da doença na hora do diagnóstico”, diz.
O diagnóstico é feito
pela história clínica da paciente e exame físico ginecológico, com espéculo e
pelo toque vaginal. O médico ressalta ainda que, como a DIPA é uma doença sexualmente transmissível,
seu tratamento deve incluir compulsoriamente o parceiro sexual. Ele lembra
também que um caso de DIPA predispõe a mulher a ter outros episódios, já que as
DST andam em grupos, havendo inclusive risco para contrair AIDS.
Tratamento.
Há diferentes formas
de tratamento: o clínico-ambulatorial, a internação hospitalar e a
cirurgia. “Nos casos leves que podem ser tratados clinico-ambulatorialmente nem
se chega a ter infertilidade. Já nos casos em que o
tratamento deva ser cirúrgico, a preservação ou o retorno da fertilidade se
torna mais difícil com mínimas chances de sucesso”, explica.
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