FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Questão foi aplicada em atividade para alunos da 4ª série de uma escola
de ensino fundamental.
Uma questão de
prova chocou mães de alunos da Escola Luiza Batista de Souza, em Rio Branco.
Crianças da 4ª série do Ensino Fundamental receberam uma atividade das mãos da
professora Francisca Ermelinda, de 50 anos. Até então, tudo normal. O que
chamou a atenção é que uma das questões tinha a ilustração de uma tirinha da
Turma Mônica com um palavrão, que gerou questionamentos entre os pais das
crianças.
Na questão, a imagem mostra os personagens Cebolinha e
Magali pedindo uma pipoca.
- Eu quelo um saco de pipoca — pede Cebolinha.
- E a garotinha? — pergunta o pipoqueiro.
- Uma pica! — responde Magali.
- Eu quelo um saco de pipoca — pede Cebolinha.
- E a garotinha? — pergunta o pipoqueiro.
- Uma pica! — responde Magali.
A escola
garante que foi apenas um erro de digitação que ocorreu na hora da elaboração
das provas, mas nega que a professora tenha tido maldade na hora do erro.
Uma das mães de
aluno, a economista Efigênia Ferreira, de 36 anos, ficou horrorizada quando o
seu filho chegou em casa e mostrou a prova. "Eu expliquei que no linguajar
popular a expressão é usada como um termo pejorativo do órgão masculino. Porém,
ela [a professora] disse que a maldade está na cabeça do adulto e não da
criança e que isso não era um palavrão", explicou ao G1 Acre.
De acordo com
Efigênia, o fato não gerou apenas polêmica, mas também causou muito
constrangimento durante uma reunião de pais e mestres. O assunto começou
a ser debatido após o pai de um aluno questionar o uso do palavrão na
prova destinada a crianças. "A professora disse que tinha elaborado as
provas, mas que a coordenadora tinha visto e não via nenhum problema na
palavra", garantiu.
A economista
chegou a tentar analisar a prova e tentou verificar qual seria o sentido
positivo do uso da palavra, mas não chegou a nenhuma conclusão. A mãe de aluno
disse ainda que o seu filho contou que colegas fizeram alertas à professora
para uma 'imoralidade na prova', mas a professora negou que a atividade tivesse
algum termo maldoso.
Como protesto,
Efigênia decidiu postar a foto da prova em uma rede social. "Meu
procedimento agora é ir até a escola e saber o que aconteceu, se realmente a
coordenadora viu essa prova e deu o aval, pois nem na prova de vestibular
acontece isso", explicou.
Tirinha original.
A professora Francisca Ermelinda, que dá aulas há 26 anos, contou que houve um erro da secretária ao digitalizar a prova. Segundo ela, a tirinha original diz que a personagem Magali responde "o que sobrar". "No rascunho era outra expressão, aí a moça que elabora a prova puxou a tirinha da internet e não percebeu que ela estava com a expressão errada", defendeu.
A professora garantiu ainda que nenhum aluno reclamou no momento em que recebeu a prova. "Quando a gente recebeu a prova, vi a expressão e não achei maldade nenhuma. A gente trabalha com as crianças para tirar a maldade, esse mal pensamento, essa coisa ruim do pensamento deles", reclamou.
A coordenadora pedagógica do colégio, Jorgineide Santos Jacinto, revisou a prova antes de ser aplicada, mas garantiu não ter notado o erro, já que imaginou que se tratava de uma questão de interpretação o uso da palavra era intencional. "Quando peguei a prova, não tive acesso à expressão original. Eu olhei e vi a palavra como a omissão da sigla pipoca. Precisamos ter mais cuidado, ver o ponto de vista do pai. A professora não pode ser prejudicada, foi uma modificação feita aqui", comentou.
O caso será encaminhado para a Secretaria Estadual de Educação (SEE) e ao Conselho Escolar. A responsável pela denúncia foi a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB-AC), que tomou conhecimento da situação e desaprovou.
A professora Francisca Ermelinda, que dá aulas há 26 anos, contou que houve um erro da secretária ao digitalizar a prova. Segundo ela, a tirinha original diz que a personagem Magali responde "o que sobrar". "No rascunho era outra expressão, aí a moça que elabora a prova puxou a tirinha da internet e não percebeu que ela estava com a expressão errada", defendeu.
A professora garantiu ainda que nenhum aluno reclamou no momento em que recebeu a prova. "Quando a gente recebeu a prova, vi a expressão e não achei maldade nenhuma. A gente trabalha com as crianças para tirar a maldade, esse mal pensamento, essa coisa ruim do pensamento deles", reclamou.
A coordenadora pedagógica do colégio, Jorgineide Santos Jacinto, revisou a prova antes de ser aplicada, mas garantiu não ter notado o erro, já que imaginou que se tratava de uma questão de interpretação o uso da palavra era intencional. "Quando peguei a prova, não tive acesso à expressão original. Eu olhei e vi a palavra como a omissão da sigla pipoca. Precisamos ter mais cuidado, ver o ponto de vista do pai. A professora não pode ser prejudicada, foi uma modificação feita aqui", comentou.
O caso será encaminhado para a Secretaria Estadual de Educação (SEE) e ao Conselho Escolar. A responsável pela denúncia foi a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB-AC), que tomou conhecimento da situação e desaprovou.
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