FONTE: , em Washington
(noticias.uol.com.br).
Pesquisadores
japoneses e alemães desenvolveram em animais um antivírus que se mostrou muito
eficaz no combate a um vírus semelhante ao sarampo e que poderia ajudar,
juntamente com a vacinação, a erradicar uma doença que mata dezenas de milhares
de pessoas por ano.
Apesar dos grandes avanços para conter o sarampo no mundo, esta doença, altamente contagiosa, mata cerca de 150.000 pessoas ao ano desde 2007, explicam os autores do estudo, publicado nesta quarta-feira na revista especializada Science Translational Medicine.
Os pesquisadores observaram um reaparecimento do vírus causador da infecção nos países europeus, o morbilivírus. Especialistas consideram que a doença esteja contida na Europa. Este fenômeno responde a uma taxa de vacinação insuficiente.
O novo antivírus, chamado ERDRP-0519l, bloqueia a multiplicação do vírus da cinomose, que afeta animais como cães e furões, e que é muito similar ao causador do sarampo nos humanos.
Segundo os pesquisadores, o antiviral administrado oralmente impediu a morte dos animais e permitiu reduzir a carga viral fortemente. Além disso, permitiu que os animais afetados desenvolvessem uma forte imunidade ao vírus.
O estudo foi desenvolvido por Richard Plemper, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade da Geórgia (sudeste dos Estados Unidos) e por pesquisadores dos institutos alemães Emory e Paul-Ehrlich.
Vacinação deve continuar.
Apesar dos grandes avanços para conter o sarampo no mundo, esta doença, altamente contagiosa, mata cerca de 150.000 pessoas ao ano desde 2007, explicam os autores do estudo, publicado nesta quarta-feira na revista especializada Science Translational Medicine.
Os pesquisadores observaram um reaparecimento do vírus causador da infecção nos países europeus, o morbilivírus. Especialistas consideram que a doença esteja contida na Europa. Este fenômeno responde a uma taxa de vacinação insuficiente.
O novo antivírus, chamado ERDRP-0519l, bloqueia a multiplicação do vírus da cinomose, que afeta animais como cães e furões, e que é muito similar ao causador do sarampo nos humanos.
Segundo os pesquisadores, o antiviral administrado oralmente impediu a morte dos animais e permitiu reduzir a carga viral fortemente. Além disso, permitiu que os animais afetados desenvolvessem uma forte imunidade ao vírus.
O estudo foi desenvolvido por Richard Plemper, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade da Geórgia (sudeste dos Estados Unidos) e por pesquisadores dos institutos alemães Emory e Paul-Ehrlich.
Vacinação deve continuar.
"O aparecimento
de uma potente imunidade antiviral nos furões é particularmente animadora e
sugere que o tratamento pode, não só salvar o indivíduo infectado, como também
contribuir para sanar as carências imunológicas da população", explicou
Plemper.
O antivírus, barato e fácil de armazenar, pode dar um impulso aos esforços para a erradicação do sarampo, ao conter a propagação das epidemias locais, acrescentou Plemper. Além disso, pode ser usado para tratar pessoas próximas a um infectado que ainda não apresentem os sintomas.
No entanto, quando for desenvolvida uma versão para humanos, o antivírus não substituirá a vacina. O medicamento não tem como objetivo ser uma "alternativa à vacina", mas sim "uma arma complementar nos esforços para eliminar o sarampo", insistiu o pesquisador em teleconferência.
Plemper lembrou que é preciso haver uma taxa de vacinação de pelo menos 90% da população para impedir a transmissão endêmica do vírus. Na Europa, a taxa varia entre 60% e 90%, dependendo do país, enquanto nos Estados Unidos, supera os 90%.
Segundo os cientistas, uma em cada três pessoas que contraem o sarampo e não se vacinam desenvolve pneumonia ou inflamação do cérebro.
A próxima etapa da pesquisa será testar a nova molécula em macacos. Nos próximos anos, serão feitos testes clínicos em humanos - provavelmente adolescentes e adultos jovens.
O antivírus, barato e fácil de armazenar, pode dar um impulso aos esforços para a erradicação do sarampo, ao conter a propagação das epidemias locais, acrescentou Plemper. Além disso, pode ser usado para tratar pessoas próximas a um infectado que ainda não apresentem os sintomas.
No entanto, quando for desenvolvida uma versão para humanos, o antivírus não substituirá a vacina. O medicamento não tem como objetivo ser uma "alternativa à vacina", mas sim "uma arma complementar nos esforços para eliminar o sarampo", insistiu o pesquisador em teleconferência.
Plemper lembrou que é preciso haver uma taxa de vacinação de pelo menos 90% da população para impedir a transmissão endêmica do vírus. Na Europa, a taxa varia entre 60% e 90%, dependendo do país, enquanto nos Estados Unidos, supera os 90%.
Segundo os cientistas, uma em cada três pessoas que contraem o sarampo e não se vacinam desenvolve pneumonia ou inflamação do cérebro.
A próxima etapa da pesquisa será testar a nova molécula em macacos. Nos próximos anos, serão feitos testes clínicos em humanos - provavelmente adolescentes e adultos jovens.
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