FONTE: , de São Paulo (noticias.uol.com.br).
Do total de óbitos
registrados entre 2001 e 2011, 64% tiveram como vítimas pessoas do sexo
feminino. "Dados do IBGE de 2009 já mostravam que a prevalência de
obesidade mórbida (quando o Índice de Massa Corpórea é superior a 40) é muito
maior entre as mulheres", afirma Almino Ramos, presidente da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
As maiores vítimas
estão na faixa etária dos 50 aos 59 anos. "Como a obesidade reduz a
expectativa de vida, é esperado que os obesos sejam afetados por doenças graves
mais cedo, na faixa etária dos 50 anos", diz o endocrinologista Marcio
Mancini, do Hospital das Clínicas.
Os especialistas
explicam que, além do monitorar o IMC, as pessoas devem ficar atentas à
circunferência abdominal, que indica a presença de gordura visceral, ou seja,
aquela que se aloja entre os órgãos e aumenta o risco de enfarte. "A
medida não deve passar de 102 cm no homem e de 88 cm na mulher", afirma
Mario Carra, da Abeso.
O IMC da dona de casa
Neide Fabretti Aguilar Martins, de 71 anos, chegou a 51. Com 127 quilos e 1,55
metro de altura, ela desenvolveu diabetes e hipertensão, além de uma artrose no
joelho, provocada pelo excesso de peso.
Há dez anos, iniciou
tratamento que combinava dieta, atividade física na água e uso de inibidores de
apetite. Hoje com 81 quilos, ela diz estar mais ativa. "O médico quer que
eu chegue aos 70 quilos e eu estou tentando. É um cuidado para o resto da
vida."
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