FONTE: Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).
O Hospital de
Transplantes do Estado de São Paulo, unidade da Secretaria de Estado da Saúde
de São Paulo administrada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o
Desenvolvimento da Medicina), na capital paulista, faz um alerta aos pacientes
com perda de visão progressiva, sem diagnóstico oftalmológico definido. A causa
pode estar ligada a um tumor na glândula hipófise. O tumor comprime os nervos
ópticos, podendo levar à cegueira.
Somente entre os anos de 2009 a 2014, foram atendidos 322 pacientes com tumores na hipófise no Hospital de Transplantes. Cerca de 70% apresentavam risco de comprometimento da visão. Destes pacientes, 76% já chegaram com alteração da visão estabelecida, sendo que em 17% constatou-se perda irreversível da visão de pelo menos um olho.
Para o neurocirurgião do Hospital de Transplantes Pedro Paulo Mariani, especializado em cirurgia de hipófise, nestes casos é importante que o oftalmologista esteja atento à possibilidade da existência desse tipo de tumor nos pacientes. O médico explica que é comum atender pacientes que não encontraram a causa da perda da visão, mesmo depois de passarem por sucessivas avaliações oftalmológicas.
Em muitos casos, ainda, os pacientes são submetidos a tratamentos para doenças como catarata e glaucoma, sem melhora clínica. "A conscientização dos oftalmologistas para o diagnóstico e o encaminhamento direto a centros de referência especializados é a única forma de evitarmos a perda parcial e até total da visão de muitos pacientes", enfatiza o neurocirurgião do hospital estadual.
O diagnóstico para detecção do tumor é realizado por meio de exame de ressonância magnética. O tratamento é essencialmente cirúrgico. Trata-se de uma microcirurgia minimamente invasiva pelo nariz com uma microcâmera que alcança a região da hipófise e realiza a ressecção do tumor.
Em geral, os tumores na hipófise são benignos, mas não podem ser prevenidos. Especialistas explicam que não há características que consigam indicar seu aparecimento como pré-disposição, idade ou antecedentes entre familiares.
Somente entre os anos de 2009 a 2014, foram atendidos 322 pacientes com tumores na hipófise no Hospital de Transplantes. Cerca de 70% apresentavam risco de comprometimento da visão. Destes pacientes, 76% já chegaram com alteração da visão estabelecida, sendo que em 17% constatou-se perda irreversível da visão de pelo menos um olho.
Para o neurocirurgião do Hospital de Transplantes Pedro Paulo Mariani, especializado em cirurgia de hipófise, nestes casos é importante que o oftalmologista esteja atento à possibilidade da existência desse tipo de tumor nos pacientes. O médico explica que é comum atender pacientes que não encontraram a causa da perda da visão, mesmo depois de passarem por sucessivas avaliações oftalmológicas.
Em muitos casos, ainda, os pacientes são submetidos a tratamentos para doenças como catarata e glaucoma, sem melhora clínica. "A conscientização dos oftalmologistas para o diagnóstico e o encaminhamento direto a centros de referência especializados é a única forma de evitarmos a perda parcial e até total da visão de muitos pacientes", enfatiza o neurocirurgião do hospital estadual.
O diagnóstico para detecção do tumor é realizado por meio de exame de ressonância magnética. O tratamento é essencialmente cirúrgico. Trata-se de uma microcirurgia minimamente invasiva pelo nariz com uma microcâmera que alcança a região da hipófise e realiza a ressecção do tumor.
Em geral, os tumores na hipófise são benignos, mas não podem ser prevenidos. Especialistas explicam que não há características que consigam indicar seu aparecimento como pré-disposição, idade ou antecedentes entre familiares.
O tumor na hipófise
acarreta alterações hormonais e sequelas neurológicas que reduzem a qualidade e
a expectativa de vida dos pacientes. A principal disfunção neurológica causada
pelo tumor é a perda da visão. A reversão da alteração visual depende
diretamente do intervalo de tempo entre o início dos sintomas e o tratamento
efetivo.
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