FONTE: , em Washington
(noticias.uol.com.br).
Os Estados Unidos propuseram
na quinta-feira (24) uma série de medidas para regulamentar a venda dos
cigarros eletrônicos, também chamados de "e-cigarettes". O objetivo é
proibir o consumo entre menores e exigir dos fabricantes provas de que o
produto é menos prejudicial à saúde que o fumo tradicional.
A FDA (agência que
regulamenta os alimentos e os medicamentos nos EUA) também defende a exigência
de uma autorização do órgão para a venda do produto, cada vez mais popular
entre os jovens.
Os fabricantes do
cigarro eletrônico estão, até o momento, isentos da supervisão federal nos EUA,
onde o "vaping" (fumar vapor eletrônico) está em moda e é cada vez
mais comum em bares e casas noturnas.
A FDA abriu um
período de consultas públicas de 75 dias, ao final do qual seus especialistas
decidirão sobre a regulamentação, que colocaria os "e-cigarettes" sob
as mesmas regras dos cigarros tradicionais.
Em outras palavras:
se as propostas da FDA forem aprovadas, os fabricantes não poderão vender
"e-cigarettes" a menores de 18 anos ou distribuir unidades
promocionais, além da obrigação de indicar os riscos do uso do produto e sua
composição, o que no momento é um mistério para o consumidor.
"As regras
propostas são um novo passo em nossos esforços para conseguir livrar a próxima
geração americana do cigarro", disse a ex-secretária da Saúde Kathleen
Sebelius.
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