FONTE: Portal Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
Mesmo que não seja por aviso dos
hormônios, homens sentem a hora
de se tornar pais. E quando bate a vontade e o consenso com a parceira,
dispensam-se os métodos contraceptivos e inicia-se a preparação para a notícia.
Segundo o urologista Sidney Glina, um casal
deve manter relações sexuais três vezes por semana, durante um ano, quando está
tentando engravidar.
Após esse período, se não tiver
ocorrido a fecundação, é recomendado que a mulher procure um ginecologista e o homem, um
urologista. “(No caso do homem) o primeiro passo será requisitar um espermograma
para determinar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides”, esclarece.
A infertilidade masculina é tão recorrente quanto a feminina: em torno de 30% para cada grupo, sendo os 40% restantes devido a algum motivo em comum do casal ou às chamadas infertilidades sem causa aparente.
A infertilidade masculina é tão recorrente quanto a feminina: em torno de 30% para cada grupo, sendo os 40% restantes devido a algum motivo em comum do casal ou às chamadas infertilidades sem causa aparente.
Entre as condições mais frequentes
associadas à infertilidade masculina estão problemas na produção do
espermatozoide e problemas no caminho destes espermatozoides até o óvulo. Em
ambos os casos, a infertilidade pode ser revertida com tratamento médico
adequado.
A baixa produção ou produção inadequada de espermatozoides pode acontecer por alterações hormonais, varicocele (varizes no testículo) e processos inflamatórios.
A baixa produção ou produção inadequada de espermatozoides pode acontecer por alterações hormonais, varicocele (varizes no testículo) e processos inflamatórios.
Nestes casos, o tratamento pode ser
feito com medicamentos ou cirurgias e dura cerca de 3 a 4 meses, tempo que “o
testículo demora para produzir espermatozoides”, explica Glina. Este período é
considerado o tempo mínimo de reversão da infertilidade.
Nos casos de irreversibilidade ou falha nos tratamentos mais simples, deve-se recorrer à inseminação artificial, fertilização in vitro, ou injeção intracitoplasmática de esperma (ICSI).
Nos casos de irreversibilidade ou falha nos tratamentos mais simples, deve-se recorrer à inseminação artificial, fertilização in vitro, ou injeção intracitoplasmática de esperma (ICSI).
Sidney Glina alerta, no entanto,
que é preciso interesse, disponibilidade e dinheiro para levar o tratamento
adiante, já que o acesso à reprodução assistida no serviço público é restrito.
Considerando que estes três fatores coexistam, a paternidade está praticamente
garantida. “A reprodução assistida é um tratamento efetivo”, garante o médico.
Os bons resultados da inseminação e fertilização não contemplam, porém, aqueles que tenham ausência total de espermatozoides. Apesar de ser uma condição rara, pode acontecer.
Os bons resultados da inseminação e fertilização não contemplam, porém, aqueles que tenham ausência total de espermatozoides. Apesar de ser uma condição rara, pode acontecer.
Neste caso, o sonho de ser pai não precisa
ficar adormecido. Há, ainda, a possibilidade de utilizar sêmen de um doador ou
optar pela adoção.
Fertilidade x Idade.
Se por um lado o aparelho reprodutivo feminino
começa a sofrer alterações a partir dos 35 anos, por outro, a infertilidade
masculina tem pouca associação com a evolução da idade.
É sabido que a produção de espermatozoides vai
diminuindo com o tempo, mas diversos especialistas apontam que até os 70 anos o
homem pode ser pai com facilidade, principalmente se sua parceira tiver menos
de 35.
Segundo Glina, a idade do homem interfere
pouco em sua capacidade de procriar. “O homem mais velho produz mais
espermatozoides com alteração genética. Mas o impacto disto é bem menor na
prole”, diz, ao comparar com o efeito da idade na fertilidade feminina.
Inseminação pelo SUS.
No Sistema Único de Saúde(SUS), para ser
diagnosticado como infértil, o casal precisa ter tido relação sexual sem
utilização de método contraceptivo durante o período de um a dois anos sem que
tenha resultado em gravidez.
Neste caso, eles devem passar por consulta na
atenção básica e realizar os exames necessários.
De acordo com o Ministério da Saúde,
atualmente, nove unidades hospitalares no Brasil oferecem tratamentos para
infertilidade pelo SUS. Como a organização de cada serviço é definida pelo
gestor local, o tempo médio de espera e o número de tentativas autorizadas para
cada casal dependem de cada serviço.
Confira a relação dos
hospitais:
-- Centro de Reprodução Assistida
do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), em Brasília (DF)
-- Centro de Referência em Saúde da Mulher – Hospital Pérola Byington, em São Paulo
-- Hospital das Clínicas de São Paulo
-- Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP)
-- Hospital das Clínicas da UFMG, em Belo Horizonte (MG)
-- Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre (RS)
-- Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS)
-- Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP, em Recife (PE)
-- Maternidade Escola Januário Cicco, em Natal (RN).
-- Centro de Referência em Saúde da Mulher – Hospital Pérola Byington, em São Paulo
-- Hospital das Clínicas de São Paulo
-- Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP)
-- Hospital das Clínicas da UFMG, em Belo Horizonte (MG)
-- Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre (RS)
-- Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS)
-- Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP, em Recife (PE)
-- Maternidade Escola Januário Cicco, em Natal (RN).
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