FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Os dados são alarmantes quando o assunto é a falta de biblioteca nas escolas brasileiras. De acordo
com o censo escolar de 2013, a Bahia aparece no ranking nacional em 22º lugar,
com apenas 21,6% das escolas com bibliotecas.
Logo atrás vem Amazonas, Piauí,
Acre, Pará e Maranhão. A média nacional do país é de 35% de bibliotecas nas escolas e, com exceção
de São Paulo, todos os estados abaixo desta média são das regiões Norte e
Nordeste do país.
Apesar de ter entrado em vigor em
2010, a lei 12.244, que obriga todos os gestores a providenciar espaços de
leituras até 2020, está longe de ser cumprida. Uma prova disso, é que até o ano passado o número de bibliotecas nas
unidades de ensino do país havia subido apenas 2,9%, constata o candidato o
deputado federal Severiano Alves (PDT) ao avaliar os dados do censo. Uma das
maiores representações políticas a favor da educação no país, Severiano Alves
(PDT), disse que a defasagem da Bahia é reflexo da falta de priorização do
ensino. “Infelizmente ainda não temos uma política que priorize o conhecimento.
Por conta disso, os recursos da educação não são usados de forma correta e as bibliotecas
estão sendo cada vez mais relegadas”, afirmou o pedetista.
Severiano ressalta o impacto disso
na formação dos alunos. “Sem um
espaço destinado à leitura, os alunos de hoje correm o risco de serem os
profissionais de amanhã sem qualquer capacidade de interpretação e
criatividade”, disse Severiano que é autor da Lei do Piso Salarial dos
professores. Segundo dados divulgados pela Prova Brasil, o uso e o aceso às
bibliotecas vão caindo conforme o tempo as etapas ultrapassadas pelos alunos no
currículo acadêmico. Segundo o grupo, no Brasil, 57,4% dos alunos do 5º ano
utilizam bibliotecas sempre ou quase sempre.
Já quando se trata dos alunos do 9º ano, este
número cai para 29, 9%. “Não pode haver quedas quando o assunto é conhecimento.
Os professores precisam estimular os alunos a ler, escrever, raciocinar,
questionar e emitir opiniões de valores. Se educarmos da forma adequada teremos
uma formação desejável”, disse Severiano Alves.
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