FONTE: Portal Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
Na hora
do nascimento do filho, muitas mulheres abrem mão do parto natural e escolhem a
cirurgia cesariana por ser rápida e indolor. Mas essa opção aumenta o risco não
só de uma infecção, mas de várias complicações pós-parto.
Os
riscos da ação são enumerados pela coordenadora da Saúde da Mulher do
Ministério da Saúde, Esther Vilela. "Infecção, o risco de hemorragia
aumentado, o risco do ato anestésico que pode dar aí morte pela anestesia ou
morbidade pela anestesia, e os riscos em longo prazo de aderência, de acretismo
placentário, que é a placenta grudar no útero e também placenta prévia e de
endometriose, que são riscos inerentes à cesárea, principalmente, cesáreas de
repetição, risco aumentado para o próximo parto e problemas com a
fertilidade."
Esther
Vilela ainda afirma que o parto cesariana traz riscos para a relação da mãe com
o bebê: "Porque uma cesariana dificulta o vínculo inicial mãe e bebê,
dificulta a descida do leite, o contato pele a pele e a amamentação."
A
cirurgia cesariana foi a escolha da contadora Silvia Cimas, mas ela conta que
não pretende ter outro filho por esse método."Aquele medo que eu tinha
inicialmente foi todo caído por terra. Pra mim, é o seguinte, o parto normal é
a melhor opção pra mulher. Quero experimentar, acho que vai ser mais sadio e
para meu filho ou filha."
Ainda
de acordo com a coordenadora da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, em
algumas situações, a cesariana é única via de parto permitida para salvar a
vida da mãe ou do bebê. Mas, em circunstâncias normais, o parto natural sempre
será a melhor opção para a mulher e o recém-nascido.
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