FONTE: Elioenai Paes - iG São Paulo, TRIBUNA DA BAHIA.
Mais da metade dos homens brasileiros não sabe o
que é andropausa e 51% nunca foram ao urologista, aponta pesquisa; veja os
sintomas para se cuidar corretamente.
Você,
homem, já ouviu falar na andropausa? Se sim, parabéns, já que não faz parte dos
numerosos 57% de homens brasileiros que desconhecem o que é a queda de
testosterona que pode acontecer conforme a idade avança.
Aquele
cansaço, depressão, alterações no humor podem ser, sim, uma baixa no hormônio
masculino, que pode acontecer, normalmente, depois dos 40 anos. Para resolver
isso, é necessário procurar um médico.
Apesar
da extrema importância, não basta ir somente ao urologista, segundo Carlos
Sacomani, urologista e diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de
Urologia (SBU).
É preciso
visitar o cardiologista e também o endocrinologista para fazer uma prevenção de
problemas, e não apenas tratá-lo quando ele chega a um nível descontrolado.
Avaliar a saúde como um todo é benéfico para a saúde masculina.
Veja 8 sintomas da andropausa:
-- Depressão
-- Alterações
do humor
-- Diminuição
da libido e disfunção erétil
-- Diminuição
dos músculos e redução da força
--
Alterações nos pelos do corpo
-- Osteoporose
-- Distúrbios
do sono
-- Aumento
da gordura visceral
Segundo
uma pesquisa divulgada pela SBU em parceria com a Bayer, neste mês, 51% dos
homens nunca foram ao urologista. Portanto, metade da população masculina pode
sofrer com essa queda de testosterona – que se reflete nas relações pessoais –
sem saber.
O
estudo aponta ainda que 30% dos 3200 homens de oito capitais brasileiras,
ouvidos na pesquisa, atribuem os sintomas que a queda da testosterona dá ao
excesso de trabalho e estresse do dia a dia. Outros 17% acreditam que isso
possa ter relação com problemas emocionais e psicológicos.
Apenas
15% entendem que são os problemas da andropausa que podem causar os sintomas
indesejáveis. Além disso, 68% não sabem a diferença entre terapia de reposição
hormonal e estimulante sexual.
A
reposição hormonal, segundo a endocrinologista-chefe da Unidade de
Endocrinologia do Desenvolvimento do Hospital das Clínicas de São Paulo, Elaine
Frade Costa, visa suprir a necessidade do corpo, que passou a produzir uma
quantidade insuficiente de hormônios.
Fornecer
uma quantidade de testosterona além do necessário, portanto, não é uma
reposição hormonal. Isso vale para o uso de anabolizantes ou outras substâncias
proibidas e perigosas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário