FONTE: TRIBUNA
DA BAHIA.
Dor de um lado só, latejante, intolerância à luz e
sons, náuseas e manifestações visuais e/ou de sensibilidade, como flashes de
luz ou formigamentos.
Dor de
um lado só, latejante, intolerância à luz e sons, náuseas e manifestações
visuais e/ou de sensibilidade, como flashes de luz ou formigamentos.
Esses
são os principais sintomas da enxaqueca, o tipo de cefaleia que mais afeta as
pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o problema
chega a atingir 20% da população.
Por ser
uma dor de cabeça incapacitante, a enxaqueca atrapalha a vida social, familiar e
é uma das principais causas de falta ao trabalho.
De
acordo com o neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Edson
Issamu Yokoo, apenas um especialista poderá fazer o diagnóstico correto.
“Há
mais de 50 tipos de cefaleia. Por isso, ao perceber episódios recorrentes de
dor de cabeça, é importante procurar um médico. Durante a consulta, serão
avaliadas a frequência, duração, localização, tipo de dor e outras
manifestações que acompanham o problema”, esclarece.
Ainda
segundo o especialista, entende-se que esse tipo de cefaleia acontece devido a
alterações na bioquímica dos neurônios, principalmente, da serotonina,
responsável por regular o humor, o sono, apetite etc. “Os pacientes que sofrem
com esse distúrbio também costumam relatar mau humor e dificuldades para
dormir”, explica.
A
intensidade da dor varia de acordo com a sensibilidade de cada pessoa. “O
incômodo, porém, pode durar até três dias, com ou sem o uso de medicamentos.
Caso haja, pelo menos, três crises fortes por mês ou a intensidade da dor cause
interferência na atividade da vida diária da pessoa, como o trabalho, é
recomendada a realização de tratamento preventivo do problema, com a utilização
de medicações que tentem normalizar a bioquímica cerebral, como os
antidepressivos. A ingestão excessiva de analgésicos e anti-inflamatórios pode
causar lesões irreversíveis nos rins e fígado”, alerta o médico.
Embora
não haja uma relação cientificamente comprovada entre a alimentação e a
enxaqueca, sabe-se da existência de fatores desencadeantes.
“Apesar
de não ser aplicável a todos os pacientes, o consumo de alguns alimentos pode
desencadear crises de enxaqueca, como queijos amarelos, vinho, chocolate e
produtos com conservante. Caso o sintoma seja percebido, é preciso evitar o
alimento”, adverte.
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