sexta-feira, 3 de julho de 2015

SAIBA OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA EVITAR A PROPAGAÇÃO DA CONJUNTIVITE...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Veja algumas dicas para que o descuido não coloque em risco a sua saúde ocular e diversão.

Veja algumas dicas para que o descuido não coloque em risco a sua saúde ocular e diversão. 

Confira cinco medidas práticas para evitar a propagação de conjuntivite:
- O paciente com conjuntivite deve se afastar do convívio social por uma semana, pelo menos. Isso inclui cancelar passeios, deixar de brincar com os colegas do prédio, ou ainda evitar receber parentes e amigos em casa;

- Pessoas saudáveis devem evitar ao máximo frequentar ambientes fechados nesta época do ano, onde os vírus da conjuntivite e da gripe são transmitidos mais facilmente;

- Motivo de várias campanhas, é muito importante lavar mãos e rosto várias vezes ao dia;

- Evitar a automedicação, já que alguns colírios à base de cortisona podem agravar ainda mais o quadro caso não sejam prescritos por um médico;

- Visitar um oftalmologista assim que começar a sentir que a vista está embaçando, lacrimejando ou ficando avermelhada.

Cuidados necessários:
Na opinião de Renato Neves, oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP), as férias de julho podem representar um perigo bem maior às crianças do que as férias do início do ano, quando geralmente estão acompanhadas dos pais ou parentes próximos também em férias do trabalho. 

“Quem viaja, seja para acampamentos ou hotéis, corre risco de machucar os olhos em áreas de playground e piscina. Tanques de areia não tratada representam sempre um risco a mais para crianças, já que muitas costumam levar a mão aos olhos enquanto brincam. Por isso, pais ou responsáveis devem adverti-las a não repetir esse gesto, já que podem ser contaminadas pelas fezes ou urina de animais. Com relação às piscinas de hotéis e clubes, o risco é maior quando há muitos frequentadores, água não-tratada ou excesso de cloro”, diz Neves. 

Outra dica do médico é checar se a praia frequentada é considerada segura ou imprópria para banho de mar, já que, nesse caso, não oferece a mínima segurança à saúde em geral, muito menos para os olhos. Deixar de usar óculos de sol é outro erro muito comum mencionado pelo especialista.

“As pessoas pensam que sol de inverno não queima, mas estão bastante enganadas. Mesmo em dias nublados pode haver forte intensidade de raios ultravioleta (UVA e UVB), o que é muito prejudicial para os olhos. Vale lembrar que os danos provocados pelo sol são cumulativos e esse descuido pode levar a doenças degenerativas da retina, como catarata e queimaduras na córnea, por exemplo. Por isso, quem vai à praia deve sempre levar um kit composto de garrafa de água, toalha limpa, protetor solar e óculos de sol de boa procedência”.

Neves chama atenção que mesmo as crianças que ficam em casa durante as férias não estão totalmente seguras. “A maioria dos acidentes envolvendo crianças acontece dentro do lar, geralmente por descuido dos adultos. Os olhos costumam ser muito afetados nos acidentes com aerossol, quando a criança está tentando utilizar ou brincar com desodorantes, perfumes, produtos de limpeza, tintas, repelentes ou até mesmo com o protetor solar.

Quando a criança aponta o spray em sua própria direção, as irritações são as consequências mais frequentes, seguidas de queimaduras químicas, arranhões e ferimentos no globo ocular provocados por coceira. Os danos dependem do produto borrifado nos olhos. Por isso, dependendo da gravidade, é importante enxaguar bem os olhos da criança e se dirigir a uma clínica especializada, tomando o cuidado de levar a embalagem do produto para que o médico saiba exatamente que medida tomar”.

De todas as doenças de inverno que se propagam facilmente durante o mês de julho, a conjuntivite costuma se agravar quando crianças e adultos em férias se aglomeram em ambientes fechados – como cinemas, teatros e lanchonetes –, bem como quando compartilham piscinas, toalhas e roupas. São cinco os tipos mais comuns de conjuntivite: viral, bacteriana, alérgica, tóxica e química.

“A viral pode provocar pontos de hemorragia, lacrimejamento constante e sensação de um corpo estranho na vista. Casos graves de conjuntivite adenoviral, por exemplo, podem evoluir para a formação de cicatrizes na córnea, reduzindo a visão do paciente. A conjuntivite causada por bactéria provoca uma secreção amarelada e é comum o paciente acordar com os olhos ‘colados’. Nesse caso, é necessário o tratamento com um colírio de antibiótico por uma semana”, diz o médico.

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