FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Veja algumas dicas para que o descuido não coloque
em risco a sua saúde ocular e diversão.
Veja
algumas dicas para que o descuido não coloque em risco a sua saúde ocular
e diversão.
Confira cinco medidas práticas para evitar a propagação de
conjuntivite:
- O
paciente com conjuntivite deve se afastar do convívio social por uma semana,
pelo menos. Isso inclui cancelar passeios, deixar de brincar com os colegas do
prédio, ou ainda evitar receber parentes e amigos em casa;
-
Pessoas saudáveis devem evitar ao máximo frequentar ambientes fechados nesta
época do ano, onde os vírus da conjuntivite e da gripe são transmitidos mais
facilmente;
-
Motivo de várias campanhas, é muito importante lavar mãos e rosto várias vezes
ao dia;
-
Evitar a automedicação, já que alguns colírios à base de cortisona podem
agravar ainda mais o quadro caso não sejam prescritos por um médico;
-
Visitar um oftalmologista assim que começar a sentir que a vista está
embaçando, lacrimejando ou ficando avermelhada.
Cuidados necessários:
Na
opinião de Renato Neves, oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care
Hospital de Olhos (SP), as férias de julho podem representar um perigo bem
maior às crianças do que as férias do início do ano, quando geralmente estão
acompanhadas dos pais ou parentes próximos também em férias do trabalho.
“Quem
viaja, seja para acampamentos ou hotéis, corre risco de machucar os olhos em
áreas de playground e piscina. Tanques de areia não tratada representam sempre
um risco a mais para crianças, já que muitas costumam levar a mão aos olhos
enquanto brincam. Por isso, pais ou responsáveis devem adverti-las a não
repetir esse gesto, já que podem ser contaminadas pelas fezes ou urina de
animais. Com relação às piscinas de hotéis e clubes, o risco é maior quando há
muitos frequentadores, água não-tratada ou excesso de cloro”, diz Neves.
Outra
dica do médico é checar se a praia frequentada é considerada segura ou
imprópria para banho de mar, já que, nesse caso, não oferece a mínima segurança
à saúde em geral, muito menos para os olhos. Deixar de usar óculos de
sol é outro erro muito comum mencionado pelo especialista.
“As
pessoas pensam que sol de inverno não queima, mas estão bastante enganadas.
Mesmo em dias nublados pode haver forte intensidade de raios ultravioleta (UVA
e UVB), o que é muito prejudicial para os olhos. Vale lembrar que os danos
provocados pelo sol são cumulativos e esse descuido pode levar a doenças
degenerativas da retina, como catarata e queimaduras na córnea, por exemplo.
Por isso, quem vai à praia deve sempre levar um kit composto de garrafa de
água, toalha limpa, protetor solar e óculos de sol de boa procedência”.
Neves
chama atenção que mesmo as crianças que ficam em casa durante as férias não
estão totalmente seguras. “A maioria dos acidentes envolvendo crianças acontece
dentro do lar, geralmente por descuido dos adultos. Os olhos costumam ser
muito afetados nos acidentes com aerossol, quando a criança está tentando
utilizar ou brincar com desodorantes, perfumes, produtos de limpeza, tintas,
repelentes ou até mesmo com o protetor solar.
Quando
a criança aponta o spray em sua própria direção, as irritações são as
consequências mais frequentes, seguidas de queimaduras químicas, arranhões e
ferimentos no globo ocular provocados por coceira. Os danos dependem do produto
borrifado nos olhos. Por isso, dependendo da gravidade, é importante enxaguar
bem os olhos da criança e se dirigir a uma clínica especializada, tomando o
cuidado de levar a embalagem do produto para que o médico saiba exatamente que
medida tomar”.
De todas
as doenças de inverno que se propagam facilmente durante o mês de julho, a
conjuntivite costuma se agravar quando crianças e adultos em férias se
aglomeram em ambientes fechados – como cinemas, teatros e lanchonetes –, bem
como quando compartilham piscinas, toalhas e roupas. São cinco os tipos mais
comuns de conjuntivite: viral, bacteriana, alérgica, tóxica e química.
“A
viral pode provocar pontos de hemorragia, lacrimejamento constante e sensação
de um corpo estranho na vista. Casos graves de conjuntivite adenoviral, por
exemplo, podem evoluir para a formação de cicatrizes na córnea, reduzindo a
visão do paciente. A conjuntivite causada por bactéria provoca uma secreção
amarelada e é comum o paciente acordar com os olhos ‘colados’. Nesse caso, é
necessário o tratamento com um colírio de antibiótico por uma semana”, diz o
médico.
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