FONTE: Yuri Abreu, TRIBUNA DA BAHIA.
Federação Internacional da Diabetes estima que em
2040 serão 23 mi com a doença.
Atualmente, de acordo com a Federação Internacional da Diabetes
(IDF), pouco mais de 14 milhões de pessoas, em todo o Brasil, sofrem com a
doença.
Um problema que, dentre outras coisas, pode levar até mesmo à morte. Contudo, segundo a mesma organização, até 2040, esse número deve ultrapassar as 23 milhões de pessoas. Neste ranking, o país está apenas atrás da China, Índia e Estados Unidos.
Em nível de Bahia, dados de 2013 da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde indicavam que 5% da população do estado possuía a doença. O que mais chama a atenção, além do que já foi citado, é que apenas 10% desse grupo sabe que tem a doença no Brasil, segundo especialistas. Caracterizada por uma alteração onde existe uma deficiência parcial ou total de insulina e onde a ação dessa insulina está reduzida, o diabetes está dividida em dois tipos que afetam diferentes grupos etários.
“A do Tipo 1 corresponde a 20% dos casos. É quando existe uma deficiência total de insulina e é mais comum em crianças e adolescentes. Neste caso, há a necessidade de aplicação de insulina várias vezes ao dia. Já os outros 80% restantes estão incluídos no Tipo 2", disse.
Um problema que, dentre outras coisas, pode levar até mesmo à morte. Contudo, segundo a mesma organização, até 2040, esse número deve ultrapassar as 23 milhões de pessoas. Neste ranking, o país está apenas atrás da China, Índia e Estados Unidos.
Em nível de Bahia, dados de 2013 da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde indicavam que 5% da população do estado possuía a doença. O que mais chama a atenção, além do que já foi citado, é que apenas 10% desse grupo sabe que tem a doença no Brasil, segundo especialistas. Caracterizada por uma alteração onde existe uma deficiência parcial ou total de insulina e onde a ação dessa insulina está reduzida, o diabetes está dividida em dois tipos que afetam diferentes grupos etários.
“A do Tipo 1 corresponde a 20% dos casos. É quando existe uma deficiência total de insulina e é mais comum em crianças e adolescentes. Neste caso, há a necessidade de aplicação de insulina várias vezes ao dia. Já os outros 80% restantes estão incluídos no Tipo 2", disse.
"E cerca de 80% desse grupo são pessoas que estão
obesas ou tem sobrepeso. Geralmente acomete adultos e idosos e o histórico
familiar é fundamental para que a pessoa venha a desenvolver a doença”, disse
Ana Cláudia Ramalho, endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de
Diabetes (SBD) - Regional Bahia.
Segundo a especialista, os principais fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes Tipo 2 estão a obesidade, sedentarismo, tabagismo e histórico familiar. Já a genética é mais percebida para quem tem a do Tipo 1. Apesar de ser considerada silenciosa, alguns sintomas podem ajudar o paciente a ficar mais atento, como a ingestão de muita água, ganho ou perda de peso, visão embaçada ou ir ao banheiro várias vezes ao dia para urinar.
Ana Cláudia ainda aponta que o fato de a classe baixa na Região Nordeste do país ser mais obesa do que em relação a resto do Brasil, pode ser um indicativo de que haja um maior número de pessoas com a doença. “Como o diabetes aumenta linearmente com a obesidade, podemos imaginar que a doença acabe seguindo a mesma linha”, pontuou.
Segundo a especialista, os principais fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes Tipo 2 estão a obesidade, sedentarismo, tabagismo e histórico familiar. Já a genética é mais percebida para quem tem a do Tipo 1. Apesar de ser considerada silenciosa, alguns sintomas podem ajudar o paciente a ficar mais atento, como a ingestão de muita água, ganho ou perda de peso, visão embaçada ou ir ao banheiro várias vezes ao dia para urinar.
Ana Cláudia ainda aponta que o fato de a classe baixa na Região Nordeste do país ser mais obesa do que em relação a resto do Brasil, pode ser um indicativo de que haja um maior número de pessoas com a doença. “Como o diabetes aumenta linearmente com a obesidade, podemos imaginar que a doença acabe seguindo a mesma linha”, pontuou.
Demora.
Para a especialista, o fato de o diabetes ser uma doença silenciosa pode atrapalhar o diagnóstico e o posterior tratamento. “O paciente pode até ter um atraso no diagnóstico de até 10 anos. Isso é desfavorável, pois pode ser diagnosticado já com complicações como alterações renais, redução da visão e aumento da sensibilidade nos pés. Uma vez instaladas, elas podem não evoluir, mas não regridem. Portanto, é importante evitá-las através de um bom controle”, destacou a endocrinologista.
Com o intuito de evitar complicações, uma das coisas mais importantes para quem tem a doença é controlar o nível de glicose no sangue e pode ser feita por meio de um monitor de glicemia, por exemplo. É importante que a pessoa, segundo a SBD, siga as orientações médicas e tome as medicações realizas nos horários corretos.
De acordo com a entidade, a glicemia em jejum normal não deverá ultrapassar os 100 mg/dL e, duas horas após a refeição, esse valor não pode superior a 140 mg/dL. Além disso, é interessante manter uma alimentação saudável, controlar o peso e, claro, fazer o uso da insulina segundo orientação médica.
Porém, segundo a coordenadora técnica do Centro de Diabetes do Estado da Bahia (Cedeba), Flávia Resedá, o portador da diabetes pode, além da alimentação, levar uma vida normal e até mesmo não havendo a necessidade do uso da insulina, desde que ele realize atividades físicas de forma constante. “Mas é necessária muita disciplina, tendo hábitos de vida mais saudáveis. Importante focar nos exercícios que podem ser a única maneira de controlar o açúcar e retardar o uso da medicação”, contou.
Para ela, o diabetes pode ser considerado uma epidemia mundial. “É necessária uma intervenção da saúde pública com relação a isso. Afinal, além das complicações que ele pode trazer em órgãos como os rins e o próprio pâncreas, ele pode levar ao AVC e ao derrame. Além disso, a principal causa de morte nos pacientes com diabetes é o infarto devido ao excesso de açúcar no sangue”, alertou Flávia.
Para a especialista, o fato de o diabetes ser uma doença silenciosa pode atrapalhar o diagnóstico e o posterior tratamento. “O paciente pode até ter um atraso no diagnóstico de até 10 anos. Isso é desfavorável, pois pode ser diagnosticado já com complicações como alterações renais, redução da visão e aumento da sensibilidade nos pés. Uma vez instaladas, elas podem não evoluir, mas não regridem. Portanto, é importante evitá-las através de um bom controle”, destacou a endocrinologista.
Com o intuito de evitar complicações, uma das coisas mais importantes para quem tem a doença é controlar o nível de glicose no sangue e pode ser feita por meio de um monitor de glicemia, por exemplo. É importante que a pessoa, segundo a SBD, siga as orientações médicas e tome as medicações realizas nos horários corretos.
De acordo com a entidade, a glicemia em jejum normal não deverá ultrapassar os 100 mg/dL e, duas horas após a refeição, esse valor não pode superior a 140 mg/dL. Além disso, é interessante manter uma alimentação saudável, controlar o peso e, claro, fazer o uso da insulina segundo orientação médica.
Porém, segundo a coordenadora técnica do Centro de Diabetes do Estado da Bahia (Cedeba), Flávia Resedá, o portador da diabetes pode, além da alimentação, levar uma vida normal e até mesmo não havendo a necessidade do uso da insulina, desde que ele realize atividades físicas de forma constante. “Mas é necessária muita disciplina, tendo hábitos de vida mais saudáveis. Importante focar nos exercícios que podem ser a única maneira de controlar o açúcar e retardar o uso da medicação”, contou.
Para ela, o diabetes pode ser considerado uma epidemia mundial. “É necessária uma intervenção da saúde pública com relação a isso. Afinal, além das complicações que ele pode trazer em órgãos como os rins e o próprio pâncreas, ele pode levar ao AVC e ao derrame. Além disso, a principal causa de morte nos pacientes com diabetes é o infarto devido ao excesso de açúcar no sangue”, alertou Flávia.
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