Uma estudante norte-americana de 14 anos, cuja identidade foi
protegida, decidiu expor seus princípios durante uma aula ao dizer que 'o Índice de Massa Corporal (IMC) é uma forma ultrapassada e imprecisa
para medir a saúde'.
Alunos do oitavo ano de um colégio do ensino
fundamental, em Indiana (EUA), foram convidados para medirem seus índices de
massa corpórea, durante a aula de Educação Física. Por não concordar com o ato,
a jovem escreveu uma carta explicando quais eram seus pontos de vista os
diretores e professores da escola.
O cálculo é feito a partir da divisão
do peso da pessoa pela altura ao quadrado, classificando diferentes níveis entre
obesidade e magreza. Esse método coloca a menina na categoria de “obesa”, mesmo
sabendo que ela é praticante assídua de atividade esportiva. Isso acontece
porque o cálculo não distingue gordura de músculo.
"Como pode alguém que mantém a forma, come saudável
e não corre o risco de ter doenças cardíacas e diabetes ser julgada por um
cálculo?“, pergunta a adolescente, na carta que foi postada por um amigo da
família no Facebook. "O IMC é um modo obsoleto de determinar a saúde do
corpo de uma pessoa e é uma medição que não deve ser utilizada no ambiente
escolar, onde os estudante já são poucos conscientes de si e sentem falta de
confiança no próprio corpo", continuou.
Dando uma lição sobre os padrões que são impostos desde
sempre para as pessoas, a garota pontuou: “O médico me assegurou que não estou
acima do peso. Estou começando a amar meu corpo e não tenciono deixar que um
cálculo estéril e obsoleto e um professor de ginástica me digam que sou obesa,
porque eu não sou".
“Meu IMC não é da sua conta, porque ele e o meu corpo são
perfeitos e bonitos do jeito que eles são”, conclui a menina.
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