terça-feira, 5 de abril de 2016

O SEGREDO DA JUVENTUDE PODE ESTAR NO SANGUE, DIZ ESTUDO...

FONTE: , TRIBUNA DA BAHIA.


Cientistas pesquisaram substâncias presentes no sangue de idosos.

Especialistas do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa (OIST), no Japão, estão conseguindo decifrar muitos segredos sobre o envelhecimento e como evitá-lo ao catalogar a composição do sangue de pessoas idosas e os comparando com amostras mais jovens.
Segundo a revista científica Proceedings of Natural Academy of Sciences (PNAS), dos Estados Unidos, foram encontradas 14 moléculas cuja presença varia de acordo com a idade da pessoa -- sete delas são abundantes no sangue dos jovens mas não nos mais velhos e vice versa.
As "moléculas da juventude" se tratam principalmente de antioxidantes e compostos fundamentais para a saúde dos músculos. Isto significa que uma dieta baseada nestas substâncias pode trazer benefícios para pessoas mais velhas, como apontam diversos estudos que sugerem que uma dieta rica em polifenóis -- os antioxidantes presentes na uva, vinho tinto, chá, fruta e verduras em geral -- podem retardar o envelhecimento do cérebro.
Não é de surpreender que as dietas mediterrânea e japonesa tenham sido reconhecidas por seu papel "anti-aging", além evitar o Alzheimer, uma vez que são ricas em alimentos que contém antioxidantes como azeite, frutas, verduras, peixes e cereais.
É na cidade japonesa de Okinawa, sede dos estudos citados pelo PNAS, que se encontram o maior número de pessoas "centenárias" do mundo.
É lá também que doenças como câncer e Alzheimer, relacionadas à idade avançada, possuem uma incidência baixíssima e acredita-se que isso se deve justamente a alimentação rica em peixes, verduras e substâncias antioxidantes.
Em comunicado, o professor Mitsuhiro Yanagida, que lidera o estudo, disse que "a longevidade é um grande mistério para nós" e que "queremos descobrir como as pessoas mais velhas poderão viver um final de vida feliz".

Para a pesquisa, especialistas compararam o sangue de 15 jovens, com em média 29 anos, e 15 idosos, com em média 80 anos, medindo a concentração de grupos específicos de substâncias.

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