FONTE: Da Redação, TRIBUNA DA BAHIA.
Veja as dicas de prevenção.
De cada
4 brasileiros, 1 tem pressão alta. Não é um número pequeno, especialmente
considerando-se que a hipertensão arterial é responsável por 45% dos ataques
cardíacos e 51% dos acidentes vasculares cerebrais, segundo o Vigitel (sistema
de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por
inquérito telefônico), do Ministério da Saúde.
Com o
objetivo de alertar para esse risco silencioso e chamar atenção das pessoas
para o problema, é comemorado em 26 de abril o Dia Nacional de Prevenção e
Combate à Hipertensão Arterial.
A
pressão considerada boa é quando a máxima está em 120 e a mínima 80 milímetros
de mercúrio – conhecida como 12 por 8. Quando a pressão arterial está acima
desse limite considerado normal, ocorre a hipertensão.
Como
ela não dá sinais, é preciso medir periodicamente – pelo menos uma vez por ano.
Há também ações que ajudam a evitar a hipertensão.
1 - O
sal que se vê e o sal escondido.
O sal é
o que mais chama atenção quando se fala em perigos para a pressão alta. O
brasileiro usa em média 12 gramas por dia, quando o recomendado são 5 gramas
por dia.
Engana-se
quem pensa que nessa soma vai apenas aquela pitada de sal colocada já no prato
sobre a comida. O sal está presente em muitos alimentos que comemos sem nos
darmos conta – como por exemplo, o pão francês, que tem uma quantidade grande
de sal e muitas pessoas desconhecem.
Outro
problema em relação ao sal está na forma de preparar os alimentos – a sugestão
é utilizar mais temperos naturais como limão, salsinha, cebolinha. Nunca se
deve adicionar sal no prato. O saleiro deveria ser jogado fora. Jamais estar
presente à mesa e agregar mais sal à comida já preparada.
2 –
Mexa-se e abaixe sua pressão.
Outro
vilão da hipertensão é o sedentarismo. A prática regular de exercício, como uma
hora de caminhada por dia, pode diminuir 2 milímetros de mercúrio da pressão
tanto sistólica quanto diastólica. Pressão arterial sistólica é conhecida
como a pressão máxima e diastólica como mínima.
3 –
Livre-se do sobrepeso.
A
obesidade é um dos vilões para a pressão alta – quanto maior a obesidade, pior
será a pressão arterial. Por isso, quem sofre de pressão alta ou vê esse
problema como um risco deve livrar-se do sobrepeso.
4 –
Evite alimentos calóricos.
Os
alimentos ricos em gorduras também são prejudiciais – eles ocasionam o
sobrepeso e a obesidade e, por tabela, o aumento da pressão arterial. O ideal é
ter uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais e cereais e com consumo
reduzido de industrializados, açúcar e sódio.
Deve-se
evitar açúcar, cafeína, carboidrato simples (pães brancos, doces e massas),
gordura saturada (carnes vermelhas gordas, frituras, alimentos
industrializados, embutidos, pães e bolos gordurosos, leite integral, cremes e
molhos), gordura trans (sorvetes, chocolates, molhos prontos e margarinas).
5 –
Jogue fora o cigarro.
Entre
os muitos males que o tabagismo provoca à saúde, a hipertensão é mais um
problema. O cigarro aumenta a frequência cardíaca, o que leva à elevação
arterial. Quando a pessoa para de fumar, em 20 minutos a pressão sanguínea
normaliza; em 2 horas não há mais nicotina no seu sangue; em 8 horas o nível de
oxigênio no sangue se normaliza; em 2 dias seu olfato e paladar melhoram; em 3
semanas a respiração melhora; em 10 anos o risco de sofrer infarto será igual
ao da população geral; em 20 anos o risco de desenvolver câncer de pulmão será
quase igual ao de quem nunca fumou.
6 – Beba
com moderação.
O
conhecido lema vale também para quem quer cuidar da pressão arterial. Quando a
ingestão de bebida alcoólica não é feita com moderação, provoca aumento da
pressão.
7 – Sem
estresse.
O
estresse é geral em todos os lugares, para todo mundo e provoca elevação da
pressão. Há estudos mostrando que pacientes de férias têm diminuição da
pressão e do consumo de medicação. Quando volta ao trabalho, a pressão arterial
aumenta.
Os
hobbies que a pessoa cultiva e mantêm são essenciais para canalizar o
estresse. A prática de exercício físico também é canalizador do estresse, além
das terapias alternativas.
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