FONTE: Thais Carvalho Diniz, Do UOL, em São Paulo, (http://estilo.uol.com.br).
A libido é responsável por impulsionar os nossos
desejos, inclusive o sexual. Mas nessa parte, especificamente, esse anseio não
vem com tanta naturalidade. É preciso alguns truques e incentivos para
liberá-la, principalmente no caso das mulheres.
Segundo a ginecologista e sexóloga Carolina
Ambrogini, do Projeto Afrodite da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo),
enquanto os homens têm uma libido espontânea, para elas, acontece ao ser
estimulada.
Veja os principais inimigos do desejo sexual
feminino, que vão desde a mesmice de um relacionamento até menopausa.
Dormir mal.
A má qualidade do sono traz prejuízos para a
saúde em geral. O desejo sexual, nesse caso, é afetado diretamente. Quando
dormimos pouco, o cansaço toma conta e a irritabilidade pode contribuir para a
falta de disposição para o sexo.
Estresse.
O estresse libera hormônios que aumentam a
concentração de cortisol e adrenalina, que nos deixam em estado de alerta.
Nessas condições, quem é que consegue relaxar para aproveitar o sexo? Além
disso, um estresse crônico induz o aparecimento de depressão e ansiedade,
outros fatores que, combinados ou não, prejudicam o desejo sexual feminino.
Drogas.
O consumo de álcool em excesso e outras drogas
(lícitas ou não) interferem na libido. Muitas drogas são depressoras do sistema
nervoso central. Outras, apesar de estimulantes, prejudicam na percepção da
mulher, essencial para que ela sinta desejo.
QUIZ
O que impede você
de transar mais?
Menopausa.
A queda de hormônios, como o estrógeno, que
começa a acontecer com a menopausa, prejudica o desejo sexual feminino. Para as
mulheres que chegaram nesta fase, o ideal é procurar o ginecologista e
conversar sobre soluções de reversão.
Disfunções sexuais.
As disfunções sexuais podem ter fundo fisiológico
e/ou psicológico, e precisam ser investigadas e tratadas. As principais são a dor
durante o sexo, que podem ter causas variadas, e anorgasmia, ausência de orgasmo,
em mais de 70% das relações. Diante de condições como essas, fica difícil
ter disposição e vontade de transar.
Vergonha.
Fruto de uma educação repressora, preponderante
do universo feminino, a vergonha pode estar relacionada a falta de conhecimento
do próprio corpo. Apenas quando sabemos onde e como gostamos de ser tocadas, é
possível ter uma relação prazerosa. Só assim podemos saber qual é o caminho
para sentir as sensações corporais ligadas ao sexo.
Mesmice.
O cansaço do dia a dia somado a uma rotina
maçante, principalmente quando estamos em relacionamentos estáveis, gera
preguiça sexual. Para manter a motivação, é importante estimular a libido. O
que vai excitar é algo bem particular para cada mulher. No geral, os
especialistas falam sobre procurar coisas diferentes, como novos filmes e
brinquedos erótico e até mesmo uma viagem para estar em um novo ambiente.
*** Fontes: Flávia Fairbanks, ginecologista e
obstetra da Sogesp ((Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São
Paulo)); Sheila Reis, psicóloga, sexóloga e membro da Sbrash (Sociedade
Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana), Ítor Finotelli, psicoterapeuta e
especialista em gênero e sexualidade pela UERJ (Universidade do Estado do Rio
de Janeiro); Carolina Ambrogini, ginecologista e sexóloga do Projeto Afrodite
da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
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