Maioria desse grupo é formada por mulheres acima de 60 anos.
A Bahia possui 1.538.293 de pessoas com 15 anos ou mais que não
sabem ler ou escrever. A informação faz parte de uma pesquisa divulgada nesta
quinta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Do total, 122.344 estão na Região Metropolitana de Salvador (RMS)
e as outras 61.351 na própria capital.
Em todo o estado, a taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou
mais era de 13,0% em 2016, quase o dobro da média nacional (7,2%). Na RMS, esse
percentual cai para 3,8% e, em Salvador, o percentual é ainda menor (2,5%)
A análise mostra ainda que 39,5% das mulheres acima de 60
anos são as maiores vítimas do analfabetismo. Entre negros e pardos com mais de
60 anos, a taxa salta para 41,1%, lembrando que 82% da população baiana é
composta por essa etnia.
Outro
apontamento refere-se à média de estudos. Na Bahia, entre os brancos de 18 a 39
anos, o período é de 10 anos. Esse é o mesmo tempo de estudo entre mulheres
baianas de 18 a 29 anos. Já o menor índice registrado foi no grupo de pessoas
pretas e pardas com idade acima de 60 anos, com período de apenas 3 anos.
Na
RMS, o número de anos de estudos entre brancos de 18 a 39 anos aumenta para 12
anos. Na capital, pessoas brancas entre 18 a 24 anos estudam mais ainda, cerca
de 13 anos. Em toda a Bahia, pessoas de 25 anos ou mais estudam em média 7
anos, um ano a menos do que a média nacional. Já entre os homens baianos essa
média cai para 6 anos.
Taxa de escolarização.
Em 2016, a taxa de escolarização na Bahia, que é a proporção de estudantes em relação ao total de pessoas, era de 30,1%, pouco acima da taxa nacional, que era de 27,5%. Entre os homens baianos, essa taxa era um pouco maior (30,8%), enquanto que entre as mulheres, o número era menor do que o total e do que o dos baianos (29,4%).
Em 2016, a taxa de escolarização na Bahia, que é a proporção de estudantes em relação ao total de pessoas, era de 30,1%, pouco acima da taxa nacional, que era de 27,5%. Entre os homens baianos, essa taxa era um pouco maior (30,8%), enquanto que entre as mulheres, o número era menor do que o total e do que o dos baianos (29,4%).
Na
variável por cor ou raça, a taxa de escolarização era maior entre pretos e
pardos (30,4%), pouco acima dos 29% registrados entre os brancos. Isso
explica-se ao fato de que pretos e pardos representam mais de 82% da população
baiana.
Na
RMS e na capital, os números seguem o mesmo ritmo do estado. Enquanto na região
metropolitana a taxa de escolarização era de 28,7%, em Salvador essa taxa era
de 28,3%.
Taxa de Frequência escolar líquida.
A taxa ajustada de frequência escolar líquida ajuda a monitorar o acesso, o atraso e a evasão do sistema de ensino. Ela representa a população que frequenta o grau adequada à sua faixa etária.
A taxa ajustada de frequência escolar líquida ajuda a monitorar o acesso, o atraso e a evasão do sistema de ensino. Ela representa a população que frequenta o grau adequada à sua faixa etária.
Na
Bahia, a maior taxa de frequência escolar (96,6%) estava entre crianças
brancas, com idade de 6 a 14 anos, faixa etária ideal do Ensino Fundamental.
Enquanto a menor taxa de frequência escolar no estado (12,2%) estava entre
homens, de 18 a 24 anos, faixa etária ideal do Ensino Superior.
Já
na Região Metropolitana de Salvador, a taxa de frequência escolar é maior
(97,2%) entre crianças pretas e pardas, de 6 a 14 anos, faixa etária compatível
com o Ensino Fundamental. A situação se repete na capital, onde o percentual
neste grupo foi de 97,0%.
Para
o grupo etário de 15 a 17 anos, o ideal seria estar frequentando o ensino
médio, porém apenas 53,4% estava na idade/série adequada na Bahia. Entre as
mulheres dessa faixa etária, a taxa ajustada de frequência escolar líquida ao
ensino médio (62,2%) foi maior do que a observada entre os homens (44,7%). Isso
significa que 46,6% dos jovens baianos de 15 a 17 anos estavam atrasados em
relação à etapa de ensino que deveriam estar frequentando, seja por reprovação
ou por evasão.
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