terça-feira, 24 de julho de 2018

DEPRESSÃO PÓS-PARTO TAMBÉM É COISA DE HOMEM É O QUE AFIRMA PESQUISA...


FONTE:, Raposo Gabriela, https://www.msn.com





A chegada de um bebê muda a rotina do casal, o que pode levar as mamães a apresentarem transtornos já conhecidos, como a depressão pós-parto. Mas, segundo um novo estudo, o mal também pode afetar os homens.

A depressão pós-parto costuma acontecer até um ano depois do nascimento do neném. Os sintomas clássicos  incluem melancolia, ansiedade, desânimo, mudanças de humor, irritabilidade, tristeza, falta de concentração e dificuldade de criação de vínculos entre mãe e filho. A mulher pode se ausentar dos cuidados com a criança e até alimentar pensamentos suicidas.

Causas indeterminadas. 
Ainda não existem causas determinadas para a síndrome, mas ela é comumente associada a alterações hormonais, já que as taxas dos hormônios femininos caem muito após o parto. Segundo dados da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp / Fiocruz), mais de 1/4 das mães brasileiras sofrem de depressão pós-parto. Não há dados no país sobre o quanto o problema afeta os homens.Mas um estudo da Universidade de Lund afirma que o número de homens que apresentam sintomas similares à depressão pós-parto é muito maior do que se imagina. Dos 447 pais entrevistados, 28% apresentaram um grau leve a moderado de depressão depois da paternidade. Pesquisas anteriores davam conta de que o problema afetava cerca de 4 a 10% dos homens.

Sintomas. 
Elisa Psouni, do Departamento de Psicologia da Universidade de Lund, afirma que os sintomas se manifestam diferente nos homens. Eles podem se tornar mais agressivos, agitados e suscetíveis ao excesso de álcool e trabalho. Pais com depressão também podem brincar pouco e serem menos amorosos com seus filhos. A mudança de vida e da dinâmica do casal pode ser a principal causa, afetando principalmente homens que ainda não estejam preparados para as responsabilidades da paternidade. Ainda que menos de 20% dos homens suecos afetados tenha procurado ajuda, o tratamento é similar ao da depressão pós-parto feminina. Antidepressivos e terapia são fundamentais para a superação do transtorno.

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