segunda-feira, 1 de outubro de 2018

DEPRESSÃO PÓS-PARTO PODE AFETAR TODAS AS MULHERES, MAS EXISTE GRUPO MAIS PROPENSO...


FONTE:, https://www.vix.com




A chegada do bebê é aguardada com muita expectativa, os preparativos são feitos com todo o cuidado e carinho, mas quando ele nasce, nem sempre a sensação da mãe é de felicidade. Esse pode ser um sinal da depressão pós-parto, distúrbio do humor que afeta mulheres após o parto, dificultando o estabelecimento de um vínculo afetivo e emocional seguro e saudável entre mãe e filho.

Quem pode ter?
A psicanalista e professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis Virgínia Ferreira explica que todas as mulheres são suscetíveis à depressão pós parto, que pode ser considerada uma reação esperada nesse período. "Entretanto, isso não significa que todas terão e, ainda, entre aquelas que terão, os sintomas poderão variar, inclusive na intensidade. Porém, as mulheres que apresentaram episódios de depressão antes da gravidez ou durante estão mais propensas", afirma.

Sintomas.
Em geral, os principais sintomas apresentados são falta de energia, fadiga, tristeza infundada, desinteresse sexual, culpa, distúrbios do sono, isolamento social, lapsos de memória, ansiedade, distúrbios de sono e alimentação, irritabilidade, desesperança, dentre outros. Mas as pessoas costumam atribuir esses sintomas à vida cotidiana corrida, a aborrecimentos, excesso de trabalho, e têm dificuldade em assumir que não estão bem e a procurar um especialista.

Tratamento.
O tratamento é psicológico, já que o uso de antidepressivos pode passar para o leite materno, e isso não é recomendado para o bebê. Outra consequência que o bebê pode ter são dificuldades futuras como insegurança e baixa autoestima, pois a depressão da mãe impede que seja criado um vínculo afetivo saudável com o filho. "A depressão tem cura se, no primeiro episódio, a pessoa procurar um tratamento. Mas, em geral, as pessoas acometidas por um episódio depressivo não se reconhecem enquanto doentes. Isso só faz com que o episódio depressivo se repita e, a cada repetição, os sintomas tenham uma intensidade cada vez maior", explica.

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