Parece quase improvável
já que sempre se espera que o período da gestação e do nascimento do
bebê seja apenas de alegrias e emoções positivas, porém a depressão pós-parto
atinge cerca de 15 a 20% das mulheres. O momento de adaptação para toda a
família não é fácil e precisa ser superado em conjunto, uma vez que existem
quadros mais leves de depressão que passam quase que desapercebidos por quem
está ao redor da nova mãe.
Como e quando ocorre a
depressão pós-parto?
A depressão pós-parto é
definida como aquela que ocorre nas primeiras quatro a seis semanas após o
parto. No entanto, em muitos casos, a depressão começa já antes do nascimento
do bebê, nas últimas semanas de gestação, persistindo no puerpério, o que leva
alguns autores a preferir o termo peri-parto para caracterizar o período de
risco de incidência.
O quadro mais leve e
transitório de depressão, conhecido como “maternity blues”, chega a acometer
60% das mulheres no pós-parto. Os sintomas como tristeza, choro fácil e
desânimo são sentidos nos primeiros dias, logo após o parto, mas desaparecem
com o tempo, em questão de uma ou duas semanas.
As mulheres que tiveram
depressão pós-parto podem ter uma gestação subsequente sem problemas. No
entanto, é preciso ficar alerta aos sintomas que, possivelmente, podem se
manifestar de novo. O tratamento pode ser medicamentoso, sempre com orientação
de um especialista, principalmente se a mãe estiver amamentando o bebê.
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