Embolização das
Artérias da próstata é um tratamento seguro para cuidar da Hiperplasia
Prostática Benigna (HPB).
A hiperplasia
prostática benigna (HPB), ou o aumento benigno da próstata, atinge cerca de 25%
da população masculina com mais de 50 anos. Após os 80 anos, sua taxa de
incidência pode chegar a 90%. É o que demonstra um estudo realizado no
ambulatório de urologia do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
O tamanho da próstata
começa a aumentar naturalmente por volta dos 45 anos. Esta condição, chamada Hiperplasia
Prostática Benigna (HPB), atinge cerca de 14 milhões de brasileiros, de acordo
com a Sociedade Brasileira de Urologia. A HPB, doença muito comum nos homens, é
capaz de prejudicar a qualidade de vida e afetar a vida sexual.
A Embolização das Artérias
Prostáticas (EAP) é um método minimamente invasivo que alivia os sintomas da
HPB. A técnica, realizada por via Endovascular, reduz o fluxo de sangue para as
artérias que irrigam a próstata. De acordo com o professor Dr. Francisco Cesar
Carnevale, diretor clínico do CRIEP (Carnevale Radiologia Intervencionista
Ensino e Pesquisa) e pioneiro no desenvolvimento da técnica de Embolização das
Artérias Prostáticas (EAP), o procedimento é feito com anestesia local e o
paciente recebe alta algumas horas após a intervenção. “O objetivo é reduzir o
volume e alterar a consistência da próstata, tornando-a mais macia ”, explica o
médico.
Os resultados são muito
satisfatórios e gratificantes. Segundo Dr. Carnevale, em mais de 300 pacientes
tratados, a taxa de sucesso ficou entre 90 a 95%. Nos casos mais graves, em
pacientes que estavam com sonda vesical, a taxa de sucesso é de 90% na retirada
da sonda.
Os casos de falha ou
recidiva dos sintomas estão relacionados aos problemas na bexiga dos pacientes
(hipocontratilidade) em decorrência de muitos anos de obstrução urinária, e em
pacientes com aterosclerose muito avançada (obstrução das artérias que
alimentam a próstata de sangue). “O procedimento é atualmente reconhecido
nacional e internacionalmente como opção segura e eficaz”, finaliza o médico.
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