Substituir uma refeição
completa por um lanche rápido tem se tornado comum nas grandes cidades. Segundo
pesquisa do Ministério da Saúde, cerca de 16% das pessoas que vivem no Brasil
trocam o almoço ou o jantar por sanduíche, cachorro quente e outros alimentos
que geralmente também são ricos em gordura e sódio.
Na nossa rotina diária,
muitas vezes corrida, é preciso haver planejamento para que as refeições sejam
feitas priorizando os alimentos in natura, nutritivos e saudáveis. O que não
quer dizer que não possam haver exceções. O hambúrguer e o cachorro quente não
precisam ser, necessariamente, abolidos da dieta.
Um hambúrguer comum em
pão tradicional, com queijo, alface e tomate contém cerca de 730 calorias, 45
gramas de gordura e 1000 miligramas de sódio. Mas é possível fazer algumas
adaptações. No lugar da carne bovina, colocar a de frango, ou a de peixe, como
o salmão, por exemplo. O queijo amarelo sai e dá lugar ao queijo branco, com
menos gordura, o pão integral também entra em substituição ao branco, pois é
rico em fibras e gera mais saciedade. Fica faltando apenas a salada, que não
deve ser deixada de fora.
Quando o assunto é o
cachorro-quente, ele é feito de carne processada e há diversos estudos que
evidenciam que ela, se consumida em excesso, pode causar câncer, inclusive o
colorretal. A salsicha é considerada a vilã deste tipo de lanche, isso porque
ela é feita de diversos tipos de carnes e restos não usados de animais. Também
são adicionadas substâncias químicas que dão sabor, aromatizam e conservam
melhor o produto para ser comercializado.
Quanto ao valor
calórico, um cachorro quente com apenas uma salsicha, pão e molho simples, tem
290 calorias. Se ele for complementado com purê de batata, maionese, mostarda,
ketchup, milho, ervilha, batata palha, o valor pula para cerca de 580 calorias.
Uma boa alternativa de incluí-lo na dieta é apostar nas preparações caseiras,
usando o pão integral e a salsicha com molho de tomates frescos, deixando de
lado a maionese.
E volto a ressaltar,
podemos e devemos ingerir tanto o cachorro quente quanto o hambúrguer sem
culpa, desde que não seja em excesso, pois ambos fazem parte do nosso cotidiano
alimentar e dos nossos hábitos, principalmente, por conta das necessidades pela
vida agitada de cada um de nós. O segredo, portanto, é coibir e não proibir.
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