Depois de
quase dois anos após o crime, Karla
Fernanda Menezes e Fernando Lemes foram julgados e condenados
por matar o soldado da Polícia Militar, Marcos Rodrigues Ferreira,
em 2017. A mulher foi apenada a 21 anos de reclusão e o rapaz a 15 anos e seis
meses de detenção. O julgamento começou na quinta-feira (25) e terminou apenas
na madrugada desta sexta-feira (26).
Na época, Karla Menezes
confessou ter tramado a execução do marido. As investigações apuraram também
que o crime foi premeditado por ela e seu amante, o soldado do Exército
Fernando Lemes, responsável pelo disparo que perfurou o pulmão de Marcos
Ferreira, que morrendo dentro da própria casa no bairro Campo de Santana, em
Curitiba.
O caso foi de grande
comoção em 2017 e o auxílio de denúncias anônimas ajudou a Polícia a desvendar
o crime, pois chegou a existir a possibilidade de ter ocorrido um latrocínio,
roubo seguido de morte, com o desaparecimento do carro e dinheiro da vítima.
O crime.
Marcos Rodrigues
Ferreira foi morto em casa, no bairro Campo de Santana, em Curitiba, na noite
de 26 de julho de 2017. Ele foi atingido por um tiro assim que saiu do banho. A
bala acertou o ombro da vítima, mas também atravessou o pulmão, o que provocou
o óbito. Em seguida, o autor do disparou teria levado R$ 400 em dinheiro e o
carro do casal para tentar simular um latrocínio.
De acordo com as
investigações, Karla só começou a gritar por socorro depois de se certificar
que o amante não estava mais na casa. “Ela diz que o marido batia nela, mas não
tem nenhum Boletim de Ocorrência para apresentar como prova e o exame de Corpo
de Delito feito no IML não acusou qualquer lesão”, afirmou, na época do crime,
a delegada Aline Manzato, que conduzia as investigações na Divisão de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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