Uma pesquisadora da
Universidade de Québec em Montreal (Uqam) descobriu a existência de uma rainha
egípcia até então desconhecida e de uma diarquia enquanto o célebre
faraó-menino Tutancâmon (1336-1327 a.C.) não tinha idade para governar.
O estudo, conduzido
pela historiadora da arte e especialista em semiótica visual Valérie Angenot,
foi publicado no site da universidade e apresenta uma nova visão sobre o Antigo
Egito.
Há meio século, diz a
pesquisa, os egiptólogos sabiam que uma rainha havia reinado entre a morte do
faraó Aquenáton (aproximadamente 1351-1334 a.C.) e a ascensão de seu filho,
Tutancâmon, de apenas nove anos de idade, ao trono. Os estudiosos, no entanto,
divergiam sobre a identidade dessa misteriosa soberana.
Com base em pesquisas
epigráficas e iconográficas, Angenot concluiu que Aquenáton, além de se casar
com a própria filha Meritaton para prepará-la para sua sucessão, teria na
sequência associado ao poder outra herdeira, Neferneferuaton Tasherit.
As duas, de acordo com
a pesquisadora canadense, reinaram juntas após a morte do pai, "durante
três ou quatro anos", com o nome de "Neferneferuaton
Ankhkheperure".
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